FMI e Banco Mundial estão atentos à reforma
O Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial estão atentos às mudanças operadas em Angola pelo Presidente da República, João Lourenço, agora que as previsões apontam para um eventual programa conjunto com a primeira destas instituições, indicam notícias publicadas na imprensa internacional.
O FMI declarou, numa avaliação da evolução da economia nacional feita à imprensa, que “mudanças pessoais são uma prerrogativa de cada Estado membro, por isso não há comentários a fazer”, garantindo que continua a acompanhar a economia do país.
Em Outubro, o ministro das Finanças, Archer Mangueira, avançou que Angola está a avaliar a possibilidade de pedir uma assistência técnica ao FMI, eventualmente com financiamento, face às necessidades que o país enfrenta.
“Em termos da nossa visão sobre os desafios económicos e oportunidades, concluímos recentemente uma visita a Angola e emitimos uma declaração. A economia de Angola continua a gozar este ano de uma recuperação ligeira, mas ainda enfrenta desequilíbrios macroeconómicos significativos que precisam de ser enfrentados de forma decisiva”, disse um porta-voz do FMI.
O Banco Mundial garantiu que “continua a trabalhar com o Governo para reduzir a pobreza e promover a prosperidade para todos os angolanos” e lembrou a recente visita do vice-presidente para África, Makhtar Diop, durante a qual teve reuniões com o Presidente João Lourenço e vários membros do Executivo.
Nesses encontros, explica o porta-voz da organização, foram “discutidas oportunidades para Angola acelerar o desenvolvimento, potenciando sectores não ligados ao petróleo, nomeadamente no sector privado da agricultura e energias renováveis, e a forma como melhor usar o capital humano do país para o seu desenvolvimento a longo prazo.”