BAD injecta oito mil milhões em mercados de capitais
O Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) aprovou o programa de empréstimo de 2018 avaliado em oito mil milhões de dólares a trazer ao mercados de capitais, soube-se de fonte segura em Abidjan, sede da instituição pan-africana.
De acordo com o órgão de imprensa do BAD, a instituição fornece assistência financeira aos países membros, mobilizando fundos principalmente dos mercados do capital em conformidade com o seu programa anual de empréstimos.
O Banco Africano de Desenvolvimento é classificado AAA (primeira qualidade) pelas principais agências internacionais de notação, nomeadamente Fitch, Moody's e Standard.
Criado em 1964, o Banco Africano de Desenvolvimento é uma instituição financeira multilateral que se dedica a promover o desenvolvimento económico e social sustentável e a redução de pobreza nos países membros regionais (PMR), em África. A instituição propõe-se atingir estes objectivos mediante a mobilização e afectação de recursos para investimentos em PMR e a prestação de consultoria política e assistência técnica a fim de apoiar os esforços de desenvolvimento dos referidos países.
Assim, o banco continental financia projectos e programas de desenvolvimento através de créditos ao sector público (incluindo créditos para a implementação de políticas), créditos ao sector privado e investimentos de capital, prestação de assistência técnica a projectos e programas de apoio institucionais, investimento de capitais privados e públicos, assistência na coordenação das políticas e planos de desenvolvimento dos PMR, bem como subsídios, com um “tecto” máximo de um milhão de dólares, até duas operações por país, por ano, no máximo. O Banco dá prioridades a projectos que promovam a integração económica regional.
O BAD providencia créditos aos seus clientes em termos não concessionais sendo os prazos de reembolso até 20 anos, incluindo um período de carência até cinco anos, para créditos ao sector público, até 14 anos, com um período de carência até quatro anos, para linhas de crédito com garantia pública, e entre cinco e 20 anos, incluindo um período de carência entre um e três anos para créditos ao sector privado.