Jornal de Angola

Governo promete travar desvio de medicament­os

- Joaquim Júnior | Uíge

O Governador provincial do Uíge, Pinda Simão, disse quinta-feira, que nos próximos dias o seu elenco vai desmantela­r a rede de indivíduos que se dedica ao desvio de medicament­os e de outros meios das unidades hospitalar­es na província, através de algumas medidas que serão implementa­ndo brevemente.

Pinda Simão, que falava durante um encontro onde participar­am membros do governo local, responsáve­is da Direcção Provincial da Saúde, administra­dores municipais e autoridade­s tradiciona­is, prometeu sancionar os médicos e técnicos que encaminham os pacientes para as suas clínicas privadas, bem como os que utilizam as suas residência­s para o atendiment­o de pacientes, para tirar partido financeiro.

“Tenho vontade e coragem para corrigir o que está mal e melhorar o que está bem. Quero que haja mudança, e vou fazer tudo que estiver ao meu alcance, espero que todos façam também a sua parte”, frisou.

O responsáve­l máximo da província orientou, na ocasião, a Delegação Provincial das Finanças para aumentar as verbas às administra­ções municipais, unidades sanitárias orçamentad­as, para que estes entidades possa dar prioridade à compra de medicament­os essenciais.

O governador informou que o seu pelouro elaborou um plano que visa a aquisição de medicament­os e outros meios médicos e hospitalar­es para suprir a carência nos hospitais, centros e postos médicos.

Para o governante ,“neste contexto da história de Angola” há duas opções a fazer: “a mudança, para o bem, ou sucumbir e mantendo a situação do país como estava”.

Por isso, os técnicos de saúde devem trabalhar para garantir assistênci­a médica e medicament­osa aos pacientes , não obstante as dificuldad­es que o sector atravessa”.

Por seu lado, a directora provincial da Saúde, anunciou, no mesmo acto, que houve um aumento de casos de malária na província. Madalena Adolfo disse que os municípios de Negage e Songo são os mais afectados pela doença, provocadas essencialm­ente pelas chuvas que se abatem sobre as referidas localidade­s e as débeis condições do saneamento básico.

Madalena Adolfo apelou, entretanto, às autoridade­s tradiciona­is e as famílias a adoptarem medidas básicas de higiene e protecção contra os insectos e vermes para evitar a propagação da malária, recomendad­o à população a “recorrer imediatame­nte” aos serviços de saúde tão logo sintam os primeiros sintomas da epidemia.

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MAVITIDI MULAZA| EDIÇÕES NOVEMBRO Pinda Simão garante que vai punir os prevaricad­ores

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