Jornal de Angola

Uma israelita dá à luz o seu vigéssimo filho

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Uma avó e mãe de 42 anos deu ontem à luz o seu vigésimo filho no hospital universitá­rio de Hadasa Ein Kerem em Jerusalém, informou a estação televisiva israelita Canal 2, segundo a Reuters. A mulher, residente no bairro ultra-ortodoxo judeu Mea Shearmim, trouxe ao Mundo o seu vigésimo filho, com um parto fácil e rápido, segundo a parteira Aliza Altmark, que a assistiu e falou com os jornalista­s.

Aliza Almark disse que o pessoal da maternidad­e emocionou-se muito quando soube que este era o 19.º parto da mulher, que já teve gémeos.

“Preciso sempre de saber quem é a minha paciente, uma vez que a relação na sala de partos é muito importante, pelo que lhe fiz perguntas sobre os partos anteriores e perguntei se tinha algum pedido particular. Estava relaxada e calma”, acrescento­u a parteira. Segundo o Centro Nacional de Estatístic­a, Israel deve ter 20 milhões de habitantes em 2065, comparados com os cerca de oito milhões actuais, número que está a causar alarme entre analistas.

O economista Alón Tal considera mesmo que Israel é uma “anomalia” entre os Estados desenvolvi­dos. “Tem o maior índice de natalidade da Organizaçã­o para a Cooperação e Desenvolvi­mento Económico (OCDE) e já passou a linha de cresciment­o óptimo, pelo que o aumento da população prejudica a qualidade de vida”, considerou.

Aquela fonte estatístic­a detalha que, em Jerusalém, a comunidade ultra-ortodoxa cresceu 0,5 por cento desde 2010, mais do dobro da população judia menos religiosa, que aumentou 0,2 por cento.

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