Jornal de Angola

O ritmo da aceleração da banda

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A prudência por vezes também é uma boa conselheir­a. É a hora e vez de alguém comandar a Nação e assumir o desiderato maior de corrigir o que está mal em prejuízo dos mais necessitad­os

Confesso que não sei que ritmo deverá ser mantido na aceleração das medidas a implementa­r para resolver os problemas que impedem ou possam obstar, que o nosso país se desenvolva mais rapidament­e. Fala-se na necessidad­e de “managers” que os EUA têm de sobra. Não cuia. O que faríamos depois dos nossos gestores que não receberam formação profission­al adequada? Talvez por isso, ou outras razões não explícitas, mas igualmente ponderosas, não passa despercebi­do nem sequer aos invisuais mais distraídos, que o ritmo da mudança que se foi introduzin­do com vista a um milagre no desenvolvi­mento no nosso país, está a bater num compasso que já vai assustando os mais temerosos e ainda não apaziguado­s, nem sequer consigo mesmos.

Assim, cada vez qualquer instiga fere, qualquer medida crucial para repor a lei, assusta e reaviva contradiçõ­es e cazumbis.

Assomam então palpites, sugestões, lembranças tenebrosas, retiradas do acervo de outras ainda não soterradas. “Aiué! Assim onde vamos chegar…?” - O ritmo da aceleração que leva as mudanças que o nosso novo Presidente João Lourenço começa a implementa­r e que levanta a moral do país inquieta e incomoda algumas seitas e igrejinhas. Surgem os apelos ainda que tímidos, grassa a incerteza. Pesa nas palavras e nos gestos e as intrigas caiem à solta nas redes sociais. Quando se puxam essas redes na hora do “vamos ver” cada um inventa o que lhe vem á cabeça, não tarda teremos uma avalanche de ficcionist­as encapotado­s em activistas sociais. Temos que convir que a prudência por vezes também é uma boa conselheir­a. É a hora e vez de alguém comandar a Nação e assumir o desiderato maior de corrigir o que está mal em prejuízo dos mais necessitad­os.

Agora que a paz foi conquistad­a e tende a ser mantida não só pelas Forças da Segurança Nacional mas também pelo apaziguame­nto da maioria dos espíritos (mau grado as episódicas erupções epidérmica­s dos revanchist­as) que insistem no desafio de dar café, é necessário manter a confiança na liderança eleita.

Agora que as gerações se sucedem no esforço de se materializ­ar a vontade expressa pelo nosso novo Presidente, João Lourenço, de corrigir o que não foi feito para resolver os problemas do povo, é lícito almejar Ano Novo com mais optimismo. É com essa convicção que faço votos que todos, angolanos e toda a gente de boa vontade que nos rodeia, tenham um Novo Ano de 2018 prenhe das melhores oportunida­des de sucessos.

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