Golfe angolano inscreve mais provas no calendário
Mangais Gof Resort aumenta para três o número de campos e passa a contar com torneio de pares composto por dez etapas e o mesmo sistema de pontuação
A temporada 2018 do golfe angolano arranca, no final de Janeiro próximo, no Campo Mangais Golf Resort, situado na Barra do Kwanza, em Luanda, com a novidade a recair para o torneio de pares, composto por dez etapas, e o mesmo sistema de pontuação, que a prova "Ordem de Mérito Mangais/BFA", até então a mais mediática do calendário.
O facto foi revelado ao Jornal de Angola por Luís Tempo, coordenador e director técnico do Mangais. No total, o ano 2018 vai contar com mais três provas, a serem disputadas todos os finais de semana de forma intercalada. Para tal, foram tomadas as devidas providencias, de modo a evitar atropelos à calendarização.
"Para 2018 vamos ter um novo campeonato. Um modelo diferente ao da Ordem de Mérito, que se vai denominar "Standart Cup", composto por dez etapas, equipas de pares, com o acumular de pontos igual à Ordem de Mérito Mangais", revelou.
Os torneios "Nelson Mandela" e "China Cup", em parceria com as embaixadas dos respectivos países e empresas que operam em Angola, sãos outras novidades. Estes vão juntar-se aos já existentes "Dipanda" e "Coreia Cup".
Segundo ainda Luís Tembo, o "excelente" nível de organização e a divulgação que a imprensa tem dado à modalidade, tendo o "Dipanda Cup" como exemplo, faz aumentar as responsabilidades do próximo ano. Esta qualidade acabou por despertar o interesse de várias entidades, que esperam ver divulgadas as suas marcas, em 2018, através do golfe.
O "Dipanda Cup", que saudou o 42º aniversário da Independência Nacional, disputado durante dois dias, em Novembro último, foi o que mais suscitou interesse dos praticantes, dado o facto de ter reunido 140 atletas, de África, Ásia e Europa, no espaço tido por muitos golfistas como o santuário da modalidade no país, pela sua estrutura e especificidades.
Para a directora desportiva e hoteleira do Mangais Golf Resort, Sofia Silva, responsável pela organização, o golfe é uma modalidade que começa a ganhar visibilidade em Angola, e acredita que a sua divulgação constitui “um factor importante” para a diversificação da economia, através da promoção do turismo nacional.
O golfista angolano Rui Miguel Silva sagrou-se vencedor do Campeonato "Ordem de Mérito Mangais/BFA 2017". Em declarações ao Jornal de Angola, Rui Silva revelou ter entrado para a última prova com certo nervosismo, situação que podia comprometer o desempenho do golfista, uma vez que a concentração e o foco são determinantes para abordar cada buraco.
O segundo classificado foi o italiano Alessandro Perciante, ao passo que a sul-coreana Kim Jeong Sik, uma das poucas mulheres que evoluiu na prova organizada pelo Mangais Golf Club e a BS By Sport, ficou na terceira posição. Quanto à categoria Match Play, venceu a dupla Luís Pinto Cruz / António Luife.
A prova contou com os patrocínios do BFA, Global Seguros, Pumangol, Casais Angola, Mangais Golf Resort e Refriango, através das marcas Pura e Tigra.
A 1º Gala do Golfe Angolano, realizada na segunda semana deste mês, no Hotel Trópico, em Luanda, marcou o encerramento, "com chave de ouro", do calendário de competições, sob a égide da federação, do Mangais Golf Club e da BS By Sport.
O evento, que reuniu golfistas angolanos e estrangeiros, entre outras personalidades de diversos quadrantes da sociedade angolana, teve como objectivo distinguir as figuras que se destacaram na modalidade ao longo do corrente ano.
Actualmente, o campo dos Mangais tem a funcionar em pleno 18 buracos, o que permite agregar 72 atletas em simultâneo. Face à demanda, está a decorrer a construção do segundo campo de golfe com a mesma dimensão. Segundo a administração do espaço, o projecto fica concluído com a construção do terceiro e último campo.
O campo de golfe, construído com os padrões de exigência e qualidade, tem uma distância máxima de cerca de 7.000 metros, e possui e características semelhantes as dos melhores recintos espalhados pelo continente e não só, de acordo com os seus frequentadores.
Com seis marcas de saída, proporciona ao jogador eventual a escolha de jogar um percurso, mais ou menos longo, de acordo com o seu nível ou desejo.
O “Dipanda Cup” foi o que mais suscitou o interesse dos praticantes, dado o facto de ter reunido 140 atletas de África, Ásia e Europa, no espaço tido como santuário da modalidade”