Palancas aprimoram o ritmo competitivo
Seleccionador Srdjan Vasiljevic trabalha com 25 jogadores depois da primeira triagem após o primeiro treino colectivo
A Selecção Nacional de Honras de futebol mantém a passada de preparação, com o objectivo de alcançar a melhor performance possível na 5ª edição do Campeonato Africano das Nações (CHAN), a disputar-se de 13 de Janeiro a 4 de Fevereiro, no Reino de Marrocos.
Com apenas um treino agendado, os Palancas Negras trabalham, hoje às 16h00, no Estádio Nacional da Cidadela, com o técnico sérvio Srdjan Vasiljevic a iniciar a preparação com exercícios físicos, seguidos de trabalho com bola.
Na parte final do apronto, Srdjan Vasiljevic realiza o habitual treino conjunto em campo reduzido, com o propósito de corrigir imperfeições e avaliar a forma como os jogadores se dedicam aos trabalhos.
O técnico sérvio procura evitar margem de erros, para que a Selecção Nacional tenha o estado de forma desportiva, que garanta um desempenho aceitável no “africano”, onde o objectivo passa pelo seu apuramento para a fase seguinte. A preparação tem sido árdua. Corpo técnico e atletas procuram dar o seu melhor, na esperança de o país conseguir uma prestação que dignifique o seu nome na prova continental.
Ontem, após dois dias de folga para o Natal, Srdjan Vasiljevic não poupou os jogadores, no Estádio Nacional da Cidadela, no primeiro treino da semana, incidindo na recuperação física dos atletas, tarefa desempenhada pelos adjuntos Miroslav Maksimovic, Silvestre Pelé e Love Cabungula, sendo que José Chile treinou com os guarda-redes à parte. A seguir à componente física, os jogadores fizeram treino com bola. Rigoroso nos detalhes, Srdjan Vasiljevic interrompeu diversas vezes a preparação, para corrigir e chamar a atenção aos atletas sobre o rigor e o empenho nas actividades.
Depois da primeira triagem feita no grupo de trabalho, com a dispensa de atletas como Lunguinha e Buchinho (Progresso Sambizanga), Meg (Real Sambila), Chow (1º de Agosto), Jó (Desportivo da Huíla),Valdez e Ito (Interclube), Dudu Leite (Recreativo da Caála), Depaizo (Libolo), Gui (Académica do Lobito) e Josué (Kabuscorp do Palanca), o seleccionador dos Palancas Negras, doravante, vai trabalhar com 25 jogadores.
Encorajamento
Contactado pelo Jornal de Angola, Silvestre Pelé, treinador-adjunto da Selecção Nacional, encorajou os atletas dispensados a prosseguirem os trabalhos, para possíveis regressos à equipa nacional.
“Não se desanimem. O melhor remédio é olharem para frente. Muitos de vocês têm potencial. Se forem melhorados alguns pormenores, vão seguramente voltar a fazer parte da Selecção Nacional. O futebol é feito de bons e maus momentos”, salientou, o também coordenador da Selecção Nacional Sub-20.
Do lote de 25 atletas disponíveis, o técnico sérvio vai preterir mais dois para levar 23 para a “operação” Agadir. Na sexta-feira, provavelmente, o treinador do conjunto angolano vai à última exclusão. Srdjan Vasiljevic deve mexer na defesa e no meio campo, porque são áreas com o maior número de atletas na Selecção Nacional.
Quanto ao ambiente e condições de trabalho, Silvestre Pelé adiantou que reina no conjunto angolano o espírito de camaradagem, realçando as boas condições postas à disposição dos jogadores e da equipa técnica, pela direcção presidida por Artur Almeida e Silva.
“Estamos com um bom balneário, onde o lema é 'Um por todos e todos por um'. Como a Selecção Nacional trabalha em regime de concentração, a FAF criou todo o aparato para que nada faltasse aos atletas.”
Estão à disposição do seleccionador Srdjan Vasiljevic, os seguintes jogadores: Landu, Jotabé e Rui (guarda-redes); Nari, Mira, Wilson, Tó Carneiro, Natael, Adilson, Medá e Lito (defesas); Celson Barros, Paty, Mano Calesso, Almeida, Manguxi, Herenilson e Chiló (médios); Fofó, Vá, Moco, Adó Pena, Bugos, Job e Kaporay (avançados).
Integrada no grupo D, Angola estreia-se no dia 16 diante do Burkina Faso. Camarões (no dia 20) e Congo Brazzaville (24) são os desafios subsequentes, na cidade de Agadir.
O técnico sérvio procura evitar margem de erros, para que a Selecção Nacional tenha o estado de forma desportiva que garanta um desempenho aceitável no “africano”