Jornal de Angola

Desporto juvenil é a prioridade olímpica

- Vivaldo Rduardo

Os terceiros Jogos Africanos da Juventude, agendados para o período de 19 a 28 de Julho, na Argélia, serão o primeiro dos dois grandes eventos reservados aos atletas jovens, que vão atarefar o Comité Olímpico Angolano, em 2018.

A prova continenta­l é destinada a atletas entre os 14 e 18 anos, e deve engajar 55 países que competem em 24 modalidade­s.

Com periodicid­ade de 4 anos, esta competição é organizada desde 2010, pela Associação de Comités Olímpicos Nacionais de África (ACNOA).

As cidades de Rabat (Marrocos) e Gaberone (Botswana) foram sedes das duas primeiras edições, em 2010 e 2014, cabendo a Argel as honras da 3ª edição, vista como oportunida­de para relançar o desporto juvenil e, por arrasto, garantir a qualidade futura dos atletas de Alto Rendimento.

Angola estará representa­da em Argel, numa missão olímpica chefiada por Auzílio Jacob, membro da Comissão Executiva do Comité Olímpico Angolano (COA) e presidente da Federação Angolana de Ginástica (FAG).

Em Outubro, de 6 a 18, Buenos Aires (Argentina), acolhe os Jogos Olímpicos de Verão da Juventude, também na sua terceira edição, com 29 modalidade­s. O nosso país estará igualmente representa­do, tendo como chefe de missão a ex-andebolist­a internacio­nal Marcelina Kiala, membro da Comissão Executiva do COA.

Ao nível administra­tivo, em 2018, o elenco dirigido por Gustavo da Conceição realiza nova Assembleia­Geral, onde deve balancear as actividade­s realizadas e perspectiv­ar as acções programada­s, até final do presente Ciclo Olímpico.

O ano que agora termina foi essencialm­ente de preparação, visando os momentos mais importante­s da Olimpíada 2017-2020, que culmina com a realização dos Jogos de Tóquio, Japão. Após a Assembleia-Geral, em Fevereiro, o Comité Olímpico Angolano realizou ainda a Assembleia Eleitoral, em Maio, mesmo mês em que recebeu a visita do presidente do Comité Olímpico Internacio­nal (COI), Thomas Bach, ex-campeão olímpico de Esgrima. A eleição da Comissão Executiva, em Junho, a assinatura do protocolo com o Minjud, para conclusão do projecto Olimpáfric­a e o seminário sobre o movimento e os programas da solidaried­ade olímpica para o quadriénio 2017-2020, foram igualmente destaques no ano que agora termina.

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JOSÉ SOARES | EDIÇÕES NOVEMBRO Ginástica pode ser uma das disciplina­s a representa­r o país

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