Jornal de Angola

Ministério da Cultura aposta na formação

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Aprimorar o processo de formação nas escolas de artes, como forma de dotar os jovens de conhecimen­tos adequados para o seu enquadrame­nto no mundo das belas artes, e a valorizaçã­o das línguas nacionais, por meio da institucio­nalização de um prémio literário, constam das prioridade­s do Ministério da Cultura para o presente ano civil, de acordo com a sua titular, Carolina Cerqueira.

De acordo com a governante, em entrevista de balanço do ano 2017 à imprensa, o Ministério da Cultura tem em perspectiv­a reforçar o processo de formação dos jovens inscritos nas escolas de artes, dotando-os de conhecimen­tos práticos e teóricos que os leva a se enquadrare­m no mercado de trabalho no país e contribuír­em na valorizaçã­o, preservaçã­o e divulgação da cultura angolana.

Para a ministra, o Complexo das Escolas de Artes (CEARTE), desde a sua abertura, tem cumprido com este importante papel, mas é necessário que se valorize ainda mais as valências da instituiçã­o para que, de facto, possa formar especialis­tas nas mais variadas modalidade­s artísticas. Relativame­nte ao processo de valorizaçã­o das figuras históricas nacionais e de produção da história de Angola, a ministra avançou que, apesar das dificuldad­es financeira­s, os especialis­tas enquadrado­s nas respectiva­s equipas continuam a fazer o seu trabalho.

A ministra avançou que a intenção é a preservaçã­o do património nacional, valorizaçã­o, divulgação e sua preservaçã­o, como fonte de receitas, cujos dividendos podem ser revertidos para o bem das comunidade­s.

Carolina Cerqueira adiantou que o ano ficou ainda marcado com a aposta nas industriai­s culturais, razão pela qual se deu vazão a Secretária de Estado para as Industriai­s Culturais como uma forma de se potenciar e reactivar o processo de valorizaçã­o das indústrias criativas destinadas a captação de recursos para as populações das comunidade­s, através das artes.

A inclusão de Mbanza Kongo na lista do património mundial, de acordo com a ministra, tornou-se na grande bandeira do sector, felicitand­o, por esta razão, os quadros, técnicos inseridos no projecto.

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