Polícia Fiscal divulga dados das apreensões de contrabando
A Unidade da Polícia Fiscal do Moxico apreendeu, em 2017, montantes de 5,996 milhões de kwanzas (menos 13,9 milhões que em 2016) e cem mil dólares, de viajantes que os transportavam para a República Democrática do Congo (RDC) em contravenção à Lei Cambial.
O comandante da Unidade da Polícia Fiscal do Moxico, Fernando Tchiara, que ontem forneceu estas informações à Angop, acrescentou que as apreensões ocorreram durante a travessia da fronteira entre Angola e a RDC, com realce para a do Luau.
O oficial da Polícia declarou que essa fronteira registou, ao longo do ano passado, um grande movimento migratório, calculado em 26.189 cidadãos nacionais e estrangeiros. O Índice dos Gestores de Compras (PMI, sigla inglesa) publicado na quinta-feira indica uma acentuada expansão da actividade das empresas na Nigéria, Quénia, Gana, Uganda e Zâmbia durante o mês de Dezembro, informou Bloomberg.
“O PMI indica que as economias da África subsaariana chegaram a 2018 com uma nota mais positiva que no início do ano passado”, notou o economista da Bloomberg Economics Mark Bohlund.
“A leitura do PMI sulafricano está alinhada à nossa expectativa de que um forte crescimento do consumo privado no segundo e terceiro trimestres, passasse a moderado no quarto trimestre de 2017 e em 2018”, acrescentou.
Na África do Sul, a economia mais industrializada do continente, o índice caiu e manteve-se abaixo da marca neutra de 50 pontos pelo quinto mês consecutivo, já que as perspectivas fiscais continuam a ser desafiantes e persiste o risco de novos cortes do “rating” soberano.
Apesar do crescimento económico da África Subsaariana quase ter duplicado para 2,6 por cento no ano passado, de acordo com as estimativas do Fundo Monetário Internacional, as mudanças políticas representam um risco para a expansão.
O Gana realizou eleições pacíficas no final de 2016 e conta com um novo Governo desde o início do ano passado, enquanto, no Quénia, o sufrágio de Agosto teve que ser repetido em Outubro, perpassado pela violência. A Nigéria e a África do Sul, as duas maiores economias do continente, têm eleições marcadas para o próximo ano.
Os níveis de produção nessas economias são frequentemente sensíveis às mudanças nos preços das matérias-primas e ao ambiente político.