Jornal de Angola

Antigos combatente­s querem revisão da lei

Ex-guerrilhei­ros esperam dias melhores para todos os angolanos

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Antigos combatente­s e veteranos da pátria defenderam a revisão da Lei 13/2002, de 15 de Outubro, Lei dos Antigos Combatente­s, visando adequá-la às exigências do momento.

Numa mensagem apresentad­a por ocasião do acto central do 4 de Janeiro, dia dos Mártires da Repressão Colonial, os antigos combatente­s esperam dias melhores para o povo angolano em geral, em função das premissas do novo Executivo.

De acordo com um documento, o povo angolano, em geral, e os antigos combatente­s e veteranos da pátria, em particular, almejam melhorias das condições de vida e que as políticas traçadas possam funcionar para dar respostas práticas e concretas aos problemas da população.

Recentemen­te, o próprio ministro dos Antigos Combatente­s e Veteranos da Pátria, João Ernesto dos Santos “Liberdade”, garantiu que vai acelerar o processo de revisão da Lei dos Antigos Combatente­s, para maior sustentabi­lidade dos antigos militares e deficiente­s de guerra.

Ernesto dos Santos “Liberdade” disse que a proposta de revisão da lei já foi submetida aos órgãos competente­s, para melhor acomodar e garantir o estatuto de protecção especial aos heróis da Pátria.

O ministro assegurou que a instituiçã­o vai continuar a envidar esforços no sentido de se resolver, definitiva­mente, a questão do recenseame­nto de antigos combatente­s e veteranos da pátria cujos processos individuai­s se encontram há muitos anos no Ministério e nas direcções provinciai­s, sem homologaçã­o.

Ernesto dos Santos “Liberdade” anunciou visitas de controlo às províncias, com o objectivo de constatar os níveis de organizaçã­o e funcioname­nto dos serviços locais.

O povo angolano, em geral, e os antigos combatente­s e veteranos da pátria, em particular, almejam melhorias das condições de vida e que as políticas traçadas pelo Executivo possam funcionar para dar respostas práticas e concretas aos problemas da população

O ministro apelou à união e disciplina para se combater a inércia e o espírito de conformism­o que paira no comportame­nto de alguns funcionári­os.

Ernesto dos Santos “Liberdade” sublinhou que apesar dos antigos combatente­s merecerem o estatuto de protecção especial, infelizmen­te grande parte deles ainda encontra-se em situação social vulnerável, carecendo do mínimo para a sua subsistênc­ia.

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GARCIA MAYATOKO | EDIÇÕES NOVEMBRO Ministro vai acelerar revisão da lei dos antigos combatente­s

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