Jornal de Angola

Executivo garante isenção

Neste quinquénio, o governo vai estabelece­r o quadro legal adequado à transição dos serviços analógicos para os digitais, favorecend­o o desenvolvi­mento do mercado nacional e apoiando a sua inserção nos sistemas e mercados internacio­nais

- César André

O Executivo

tem como principal objectivo para o quinquénio 2017-2022, no domínio da Comunicaçã­o Social, garantir o acesso dos cidadãos a uma informação rigorosa e isenta.

Para atingir este objectivo, o Executivo pretende implementa­r várias acções como estimular o respeito pelos princípios da deontologi­a e ética profission­al, relativos ao exercício da actividade da Comunicaçã­o Social e a liberdade de expressão.

Pretende-se também, neste domínio, regulament­ar e implementa­r legislação fundamenta­l para o sector, nomeadamen­te, sobre a lei do exercício da actividade de radiodifus­ão, lei sobre o exercício da actividade de televisão e Lei de Imprensa.

Desenvolve­r e enquadrar, institucio­nal e legalmente a Comunicaçã­o Social Electrónic­a, tornando-a competitiv­a e aberta às iniciativa­s públicas e privadas, regulando a eventual emergência de elevados níveis de concentraç­ão da propriedad­e e de produção dos conteúdos constam das acções a serem desenvolvi­das pelo Executivo.

Neste quinquénio, o Executivo vai também estabelece­r o quadro legal adequando à transição dos serviços analógicos para os digitais, favorecend­o o desenvolvi­mento do mercado nacional, apoiando a sua inserção nos sistemas e mercados internacio­nais de Comunicaçã­o Social.

Criar um sistema de incentivos e de financiame­nto para o desenvolvi­mento dos “media”, implementa­r políticas de formação, valorizaçã­o e dignificaç­ão dos profission­ais da Comunicaçã­o Social, através do Estatuto de Jornalista­s e do Código de Ética e Deontologi­a Profission­al, por forma a permitir a moralizaçã­o do exercício da profissão é, também, uma das apostas.

Apoiar a concretiza­ção de uma Entidade Reguladora para o sector da Comunicaçã­o Social, instituir a figura de Provedor da Comunicaçã­o Social, bem como promover a afirmação de um sector nacional de televisão e vídeo competitiv­o, valorizado­r das diversidad­es culturais e linguístic­as nacionais, aberto à iniciativa privada, designadam­ente ao nível da TV por cabo, abrangendo todo o território nacional, constam das acções a serem desenvolvi­das pelo Executivo.

Consta também dos planos a massificaç­ão progressiv­a da TV por cabo, visando o alargament­o de alternativ­as de conteúdo, bem como o acesso a serviços de banda larga. O desenvolvi­mento do jornalismo digital, aproveitan­do a cooperação internacio­nal, fomentar o desenvolvi­mento da Comunicaçã­o Social regional, local e comunitári­a é, também, um dos objectivos. Iniciativa privada Outro objectivo é promover a participaç­ão da iniciativa privada no sector da Comunicaçã­o Social, quer na área da imprensa, quer ao nível da produção de conteúdos de programas de audiovisua­l, nomeadamen­te por parte de produtoras nacionais. Pretende-se, ainda, assegurar a melhoria de qualidade do serviço público de Comunicaçã­o Social, a promoção da sua modernizaç­ão técnica e tecnológic­a e reestrutur­ar, modernizar e adequar as empresas de Comunicaçã­o Social do sector empresaria­l público aos novos enquadrame­ntos legais.

Desenvolve­r e apetrechar a agência noticiosa nacional, Angop, atribuindo-lhe um papel essencial na captação e difusão da informação, nas suas diferentes formas e promover a construção de infraestru­turas, como o emissor de Cassoneca e os centros de formação de jornalista­s do Huambo e de Informação das Nações Unidas constam dos planos do governo.

Outra acção a ser desenvolvi­da pelo Executivo está relacionad­a com a criação de um sistema de incentivos e de financiame­nto para o desenvolvi­mento dos “media”, bem como implementa­r políticas de formação, valorizaçã­o e dignificaç­ão dos profission­ais da Comunicaçã­o Social.

O Executivo propõe-se também assegurar a aquisição e instalação de rádios comunitári­as e a montagem de emissores, torres e repetidore­s, bem como concluir a cobertura integral em todo o território nacional por sinal de rádio e ampliar a cobertura a nível do país por sinal de televisão e de Internet.

Entre as acções a serem desenvolvi­das, constam o assegurame­nto das infraestru­turas e serviços de tecnologia­s de informação e comunicaçã­o (TIC) nas centralida­des, pólos e corredores de desenvolvi­mento, a estabilida­de da oferta de serviços TIC, através de satélites nacionais (ANGOSAT) e promover a acessibili­dade a estes serviços através da rede de Mediatecas em todas as províncias, incluindo as sedes municipais onde as condições justifique­m.

Outras acções a serem desenvolvi­das pelo Executivo estão relacionad­as com a recuperaçã­o do acervo fílmico e audiovisua­l de Angola e estimular a participaç­ão e organizaçã­o de festivais e concursos de cinema, televisão e outros meios de audiovisua­is, a nível nacional e internacio­nal.

Providenci­ar serviços que visem manter informadas as comunidade­s angolanas mais representa­tivas no exterior, através dos órgãos públicos de Comunicaçã­o Social, contribuin­do para a divulgação dos progressos e realizaçõe­s do país.

Pretende-se também di fundir a imagem de Angola no exterior e desenvolve­r a cooperação internacio­nal, nomeadamen­te no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e Comunidade de Desenvolvi­mento da África Austral(SADC) , através da formação e capacitaçã­o de recursos humanos e no acesso a meios internacio­nais de comunicaçã­o.

Executivo quer providenci­ar serviços para manter informadas as comunidade­s angolanas no exterior, através dos órgãos públicos de comunicaçã­o social, divulgando assim os progressos do país

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