Huíla precisa de medicamentos essenciais e material gastável
Outra preocupação manifestada pelo responsável provincial da Saúde é a falta de macas, medicamentos e material gastável.
“Os hospitais da Huíla, de uma forma geral, têm recebido uma quantidade ínfima de orçamento e, às vezes, os valores são cabimentados mas o banco nunca disponibiliza aos fornecedores e isso causa muitos constrangimentos”, apontou.
Eleutério Hivilikwa disse ainda que os laboratórios do hospital têm muitos equipamentos avariados e debate-se com falta de reagentes. “Poderíamos comprar as peças de reposição para superar as avarias, mas o banco não nos dá divisas. Os medicamentos que recebemos do ministério de tutela são em pouquíssimas quantidades, enfim, há uma série de problemas que enfermam a instituição ”, lamentou. Por outro lado, o director da Saúde na Huíla disse que a situação epidemiológica é dominada pela malária, que nos últimos tempos apresenta muitos casos de óbitos, seguido da tuberculose, que “por falta de medicamentos” está a proliferar em algumas regiões.
“A questão da falta de medicamentos para combater a tuberculose é um problema nacional e isso está a provocar muitas consequências, porque muita gente afectada está a automedicar-se. É por isso que se assiste a resistência da bactéria da tuberculose em muitos doentes”, frisou, adiantando que há informações de que “se não houver contratempo até finais do mês em curso a província vai receber medicamentos suficientes”.