Destacado os feitos de Simão Souindula
O Ministério da Cultura destacou terça-feira, numa nota de condolências, a acção do historiador Simão Souindula na afirmação, divulgação e preservação da identidade cultural angolana.
Reagindo a morte do seu antigo quadro ocorrida segunda-feira, no Hospital Josina Machel, em Luanda, vítima de doença, o Ministério da Cultura realça que Simão Souindula dedicou a sua carreira no enriquecimento da história de Angola e de África, mais especificamente na vertente relacionada ao fenómeno de tráfico de escravos.
“Nesta momento de dor e luto, o Ministério da Cultura inclina-se perante a sua memória e endereça os pêsames à família enlutada, pela perca irreparável de um dos pilares e fundadores do Ministério da Cultura, partilhando a grande tristeza pelo vazio que deixa a sua partida para o descanso eterno”, lê-se no comunicado.
Quadro sénior do Ministério da Cultura, Simão Souindula começou a sua carreira em 1976, no Laboratório Nacional de Antropologia; trabalhou no Centro Internacional das Civilizações Bantu (CICIBA), em Libreville, de 1983 a 2003, e reintegrou no Ministério da Cultura em 2004, ocupando o cargo de director do Museu Nacional da Escravatura. Fez parte da Comissão Científica do Projecto Mbanza Kongo e exerceu ainda as funções de VicePresidente do Comité Científico do Projecto Rota de Escravos da UNESCO.