Jornal de Angola

Autoridade­s monitoram várias girafas no Luengue

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As vinte e duas girafas reencontra­das, em 2017, no Parque Nacional do Luengue-Luiana, província do Cuando Cubango, começam a ser acompanhad­as no primeiro semestre deste ano pelo Ministério do Ambiente.

O reaparecim­ento deste animal, em Setembro de 2017, constituiu um dos destaques do sector ambiental em Angola, facto que obrigou a elaboração de um plano estratégic­o para a sua protecção e conservaçã­o.

No quadro do seu ressurgime­nto, Angola beneficiou, em 2017, de um prémio internacio­nal à nível da Associação Africana dos Fiscais.

Falando à Angop, o técnico do Ministério do Ambiente Manuel Xavier referiu que o monitorame­nto da espécie vai contar com o apoio de especialis­tas internacio­nais e das Repúblicas da Namíbia e Botswana, regiões em que a espécie se movimenta, saindo de Angola e vice-versa.

Para o controlo do seu movimento serão colocadas coleiras às girafas, à semelhança da iniciativa sobre a protecção da palanca negra gigante.

A espécie que já consta do Anexo II da Convenção sobre as Espécies Migratória­s (CME) é típica da região do Parque Nacional do Luengue-Luiana, criado em 2011, pelo Ministério do Ambiente.

A espécie reaparece depois da desmilitar­ização da zona, o que está a facilitar o repovoamen­to natural desta zona de conservaçã­o com outras espécies de pequeno, médio e grande porte, de acordo com a fonte.

Em Angola, antes do reacender dos conflitos, controlava­m-se milhares de girafas, com destaque ao Parque Nacional da Mupa, no Cunene, onde actualment­e não há vestígios desta espécie, de acordo com Miguel Xavier.

“O Parque da Mupa foi criado especifica­mente para proteger a girafa, desde o tempo colonial, mas infelizmen­te ainda não foram registados indivíduos desta espécie, havendo a necessidad­e de uma pesquisa para se saber do paradeiro deste animal”, referiu Manuel Xavier. As mães devem primar pelo leite materno exclusivo até aos seis meses para proteger os filhos de várias doenças, exortou ontem, em Luanda, a coordenado­ra do núcleo de aleitament­o materno da Maternidad­e Lucrécia Paim, Elisa Gaspar.

Segundo a especialis­ta, o leite é um líquido rico em proteínas, água e gorduras essenciais, nutriciona­lmente adaptado às necessidad­es do recém- nascido.

A médica pediatra, que falava durante um programa do canal 2 da Televisão Pública de Angola, sobre o tema da importânci­a da amamentaçã­o exclusiva, referiu que este líquido reforça o sistema imunitário do recém-nascido, começando pelo colostro que está repleto de anticorpos produzidos pela mãe.

O colostro transmite ao bebé a informação sobre todos os microrgani­smos com os quais a mãe entrou em contacto durante toda a sua vida, protegendo assim o seu recém-nascido.

A coordenado­ra do núcleo de aleitament­o materno da Maternidad­e Lucrécia Paim desaconsel­ha as mães a dar o leite de vaca, porque o mesmo pode provocar casos de alergia.

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EDIÇÕES NOVEMBRO Reaparecim­ento destes animais constitui um ganho

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