Ministro do Lesotho apresenta as reformas
dos Negócios Estrangeiros do Lesotho, Lesogo Makgothi, apresenta hoje, às autoridades angolanas, o Plano de Acção do Roteiro para a Implementação de Reformas no seu país, no quadro da presidência de Angola do Órgão de Cooperação Política, Defesa e Segurança da SADC.
Lesego Makgothi, que chegou ontem a Luanda, é hoje recebido pelo homólogo Manuel Augusto. Em Outubro do ano passado, a situação política e militar no Lesotho trouxe a Luanda o ministro dos Negócios Estrangeiros daquele país.
À saída do encontro, Lesogo Makgothi considerou “inconstante” a situação política e militar no seu país. O chefe da diplomacia do Lesotho admitiu, na ocasião, que a situação estava a gerar desconforto e muitos países auguravam que forças militares não fossem enviadas para aquele país.
Durante o encontro com Manuel Augusto, disse, ficou marcada a decisão de levarse a informação à presidência da SADC, para saber que medidas deviam ser tomadas a nível da Subcomissão de Defesa.
O Subcomité de Defesa da SADC, presidido pelo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas, Geraldo Sachipengo Nunda, analisou em Outubro último, em Luanda, a composição, métodos de desdobramento e preparação da força em estado de alerta da organização, a ser enviada para o Lesotho.
O envio da força foi decidido pela cimeira da troika da SADC, realizada no dia 15 de Setembro, em Pretória, África do Sul, na sequência do assassinato, no dia 5 do mesmo mês, do comandante das Forças de Defesa, tenente-general Khoantlhe Motsomotso, o que levou à degradação da situação de segurança no Lesotho.
A cimeira decidiu o envio imediato de uma força em estado de alerta da SADC, integrada pelas três componentes: militar, policial e civil, para garantir a normalidade de uma situação favorável à implementação das reformas necessárias, principalmente no sector da defesa e segurança.
No encontro de Luanda, o general Geraldo Sachipengo Nunda elogiou a acção imediata da SADC, que enviou ao Lesotho uma missão ministerial do órgão para avaliação, e lembrou que os resultados foram submetidos à cimeira da troika realizada no dia 15 de Setembro último, em Pretória, África do Sul.