Líder da guerrilha é morto no nordeste
O dirigente, conhecido pelo nome de “Pimpon” ou “Arturo”, foi acusado de matar vários militares
Um dos líderes da guerrilha Exército de Libertação Nacional (ELN) no nordeste da Colômbia morreu no decurso de uma operação militar, anunciou ontem o Ministério da Defesa.
Conhecido pelo nome de “Pimpon” ou “Arturo”, este dirigente era acusado de ser o responsável pela morte de cerca de 30 militares e polícias.
Foi igualmente responsável pelos ataques atribuídos à guerrilha após o fim do cessar-fogo, em 9 de Janeiro.
Após estes ataques, nos quais morreram quatro polícias e militares, o Governo da Colômbia decidiu suspender as negociações de paz com a ELN que decorriam em Quito. O elemento do Exército de Libertação Nacional era procurado pelas autoridades, tendo o governo oferecido uma recompensa de 330 mil dólares por informações que permitissem a sua localização.
De acordo com o Ministério da Defesa, “Arturo” era responsável pela frente “Heróis e Mártires” do ELN, activa nos departamentos de Casanare e Arauca, situados junto à fronteira com a Venezuela.
“Era também responsável por todos os actos terroristas que ocorreram em Arauca e Casanare após o fim do cessar-fogo”, disse o Ministério da Defesa na sua conta no Twitter, sem dar detalhes sobre as circunstâncias em que ocorreu a operação militar que culminou na morte do líder guerrilheiro.