Pesquisadores apostam na plantação de árvores
Mais de duas mil árvores de eucaliptos, pinheiros, cedros e de frutas diversas vão ser plantadas a curto prazo em algumas artérias da cidade de Menongue pela Associação de Pesquisadores de Ciências da Natureza da Província do Cuando Cubango (APCNCC), uma entidade com fins não-lucrativos cuja direcção foi empossada na passada sexta-feira.
O projecto, denominado “ROSEC”, prevê a criação de polígonos florestais e de espaços verde em quintais de escolas situadas na periferia de Menongue . O projecto visa amenizar o impacto dos fortes ventos que assolam a região e causam enormes prejuízos às comunidades e às infra-estruturas.
A APCNCC, constituída por estudantes licenciados em Biologia pela Universidade Cuíto Cuanavale, é vocacionada para a protecção da biodiversidade da província.
A agremiação , segundo o seu presidente, Rosário Isaías, tem uma série de projectos, baseados no seu objecto social, cuja execução aguarda disponibilidade financeira. “Já enviámos propostas ao Governo e à classe empresarial da província para materializamos os nossos projectos. Há muito tempo que a cidade de Menongue clama por estas acções que nos propomos realizar”, afirmou Rosário Isaías.
A APCNCC, de acordo com o seu responsável, em colaboração com o Governo da província, Instituto de Desenvolvimento Florestal (IDF) e com a direcção local do Ambiente, vai realizar campanhas de sensibilização em todas às comunidades da província, que visam a redução de acções negativas do homem contra a fauna e a flora. “A associação Já adquiriu vários instrumentos jurídicos que regulam a acção do homem nas florestas. Os nossos técnicos estão a estudar os regulamentos jurídicos para aprofundarem os conhecimentos e transmiti-los à sociedade.”, disse Rosário Isaías que acrescentou que a referida Associação vai trabalhar com os órgãos que intervêm na administração da Justiça no Cuando Cubango “no sentido de punir todos os cidadãos que forem apanhados a cometer crimes contra as florestas”.
A APCNCC propõe-se fazer uma inventariação no Parque Nacional do Luengue-Luiana, em Menongue, para conhecer as espécies de animais que a província possui. O último relatório sobre este parque, divulgado em 1960, dava conta de que o local tinha uma fauna com cerca de 150 espécies de animais, mas actualmente as autoridades locais calculam a existência de apenas 40 espécies. A Administração Municipal de Malanje optou por um novo modelo de recolha de lixo no casco urbano da cidade capital, baseado na busca dos resíduos porta -a- porta, revelou ao Jornal de Angola o administrador municipal local, João de Assunção.
João de Assunção prestou esta informação durante o acto de apresentação de um espaço provisório para a deposição do lixo, situado na localidade de Camabole, a 15 quilómetros da cidade de Malanje. “Devido a falta de aterro sanitário, até então o lixo produzido no município de Malanje era depositado nas bermas da estrada 230, mas concretamente, nas comunas do Lombe (Cacuso), e Cambaxe (Malanje), o que constituía um atentado à saúde da população”, disse
Aquele responsável frisou que “o novo modelo é benéfico, pois compete apenas ao cidadão colocar o lixo doméstico numa sacola defronte a porta da sua residência para que as operadoras de limpeza urbana o possam recolher.
Para João de Assunção, administração de Malanje já não terá necessidade de colocar mais contentores de lixo no casco urbano. “Já não será necessário gastar grandes somas para a compra de contentores, pois, agora os munícipes têm apenas de meter o lixo a porta de casa para que seja recolhido ”sublinhou.