Retracção em Angola afecta o crescimento
A Namíbia espera uma li geira recuperação do crescimento económico, de 0,2 por cento em 2016, para 0,8 em 2017, quando o comércio a grosso e a retalho, bem como a educação e serviços tiveram desempenhos inferiores, reflectindo a retracção da procura em parceiros comerciais externos, especialmente em Angola.
A conclusão, inserta no Relatório de Perspectivas Económicas de África publicado pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), atribui a ligeira expansão do Produto Interno Bruto (PIB) da Namíbia em 2017 à evolução ocorrida na agricultura e silvicultura - em resultado de uma boa estação chuvosa -, mineração de diamantes, electricidade e água.
O documento indica que a dívida pública da Namíbia ascendeu a 46,9 por cento do PIB em 2017, enquanto o défice orçamental caiu de 6,3 por cento em 2016, para 3,6 por cento em 2017. O BAD afirma que o resultado é devido a um esforço de consolidação fiscal que impediu um avanço de 0,1 por cento da dívida que, em 2016, era de 41 por cento do PIB, superando o limite de 35 por cento imposto pelo Governo.
O relatório observa que políticas fiscais expansionistas impulsionaram o crescimento económico, ao mesmo tempo de elevaram o défice orçamental e a dívida do sector público.
A redução das pressões inflacionistas foi atribuída à queda dos gastos, uma vez que a actividade económica foi lenta, o que resultou numa diminuição da inflação para 6,5 por cento em 2017, influenciada pela redução dos preços do alimentos.
“O crescimento do crédito ao sector privado desacelerou para 7,3 por cento no final do primeiro semestre de 2017, dos 11,7 por cento no ano anterior