Correios abrem novas estações
Os Correios instalam, até ao fim de Março, seis estações em áreas de elevada concentração populacional em Luanda, entre as quais o Cazenga, Nova Vida e Talatona.
Os Correios de Angola (CA) instalam, até ao fim de Março, seis estações em áreas de elevada concentração populacional e de serviços em Luanda, entre as quais o Cazenga, Nova Vida e Talatona, informou ontem o secretário de Estado das Telecomunicações.
Mário Oliveira disse a representantes da imprensa estrangeira que os trabalhos já estão em curso e que os Correios estão a colaborar com as administrações municipais para adquirirem terrenos e áreas onde se possam instalar as novas estações.
Numa primeira fase, adiantou, vão ser instalados contentores móveis para avançar com o trabalho e evitar, já, o inconveniente dos clientes dos Correios de Angola terem de se deslocar para bairros distantes para usufruto dos serviços.
“Estamos a trabalhar no sentido de acompanhar o crescimento da cidade, para que possamos, junto dos cidadãos, atender os mais variados serviços, desde cartas, encomendas postais, filatelia e outros”, frisou.
O secretário de Estado anunciou que consta também da carteira de actividades a realização de um processo de actualização e criação do código postal domiciliar, um trabalho que reconheceu ser aturado, mas que, a ser bem sucedido, vai viabilizar, dentre outras actividades, a cobrança e o pagamento de serviços sociais como água, energia e outros.
A presidente do conselho de administração dos Correios de Angola , Maria Andrade, assinalou a materialização de um Plano Director adoptado em 2015, com 33 projectos para a introdução de serviços financeiros postais, expresso e logística e identificação patrimonial.
Já está em curso a introdução dos serviços financeiros postais em parceria com instituições privadas, onde os Correios de Angola aparecem como operador público com uma percentagem de 22,5 por cento e um parceiro estatal, que é a ENSA, com 10 por cento.
Os Correios de Angola apostam na disponibilização dos serviços postais nos municípios e comunas das zonas mais recônditas do país, afirmou Maria Andrade, lamentando, contudo, a contenção de gastos que, desde 2015, impede a expansão.
Os Correios de Angola atravessam dificuldades para fazer face, até, aos serviços diários, que representam grandes custos, não podendo, também, adquirir uma frota automóvel consentânea com os desafios.