Presidente da República aguardado no Namibe
O Presidente da República, João Lourenço, chega hoje à cidade de Moçâmedes, capital da província do Namibe, onde procede, amanhã, à abertura oficial do ano lectivo 2018.
O Titular do Poder Executivo desembarca por volta das 15 horas no aeroporto Welwitschia Mirabilis e de seguida parte para o município do Tômbwa para visitar alguns empreendimentos do ramo das pescas. Ainda hoje, o Presidente da República visita a Academia de Pescas e Ciências do Mar do Namibe, inaugurada em Agosto do ano passado. No final do seu primeiro dia de trabalho no Namibe, terá um encontro com os empresários da província.
Para amanhã, além de proceder à abertura oficial do ano lectivo, que irá decorrer no pavilhão multiusos Welwitschia Mirabilis, João Lourenço visita o Hospital Provincial “Ngola Kimbanda”, que está a ser reabilitado e cujas obras encontram-se paralisadas há algum tempo. Consta ainda da agenda do Presidente da República uma visita à recém-inaugurada fábrica de polimento de mármore, pertencente ao grupo empresarial Silva & Silva.
Um dos pontos altos da visita do Presidente da República será o descerramento da placa e corte da fita da centralidade da Praia Amélia, onde fará a entrega simbólica de residências a cinco beneficiados e vai visitar as infraestruturas ligadas ao futuro pólo de desenvolvimento educacional.
A ministra da Educação, que se encontra há três dias no Namibe destacou o papel dos pólos de desenvolvimento educacional para se atingir a excelência, tendo realçado os dois pólos já construídos nas centralidades da Praia Amélia e 5 de Abril, com previsão de arranque aprazada ainda neste ano lectivo na cidade de Moçâmedes.
Maria Cândida Narciso sublinhou que esta experiência pioneira e única no país, suportada por um projecto de ensino integrado, assegura que o aluno tenha a possibilidade de ser acompanhado por pedagogos dos estudos primários ao ensino superior, de modo a orientar e até aproveitar as áreas de maior inclinação vocacional.
Relativamente ao novo ano lectivo, a ministra disse que o país precisa de mais de 60 mil novos professores para cobrir o vazio existente. A questão, disse, preocupa o sector que dirige, razão pela qual foi realizado um encontro técnico com todos os representantes provinciais a nível do sector com quem debateram essa preocupação que considerou ser “gritante” para todas as províncias.
“Vamos ver junto das instâncias superiores o que podemos fazer a nível das questões financeiras, para vermos até que ponto podemos minimizar a carência de professores”, acalentou.
Cândida Teixeira prestou estas declarações à imprensa à margem dos preparativos da cerimónia de abertura oficial do ano lectivo 2018.