Jornal de Angola

Autoridade­s apostam em centrais térmicas

- Joao Salvo/Saurimo

O Governo Provincial da Lunda-Sul assinou ontem um contrato com a empresa Prodel para a construção de uma nova central térmica, no bairro do Chicumina, na cidade de Saurimo, com capacidade de produção de mais de 19 megawatt de energia.

O vice-governador para a Área Técnica e Infra-estruturas, Leandro Caputo, que rubricou o contrato por parte do Governo da Província, considerou que o acto marca o início dos trabalhos para o aumento da oferta de energia eléctrica na sede da província. Por seu lado, o director regional da Prodel, Leandro Caputo, que represento­u a outra parte signatária do contrato, disse que a central térmica de Saurimo vai permitir a instalação de sete grupos geradores a gasóleo. O empreendim­ento, de acordo com as cláusulas contratuai­s, vai ser construído em dez meses.

A empreitada vai decorrer em simultâneo com a instalação de uma outra central, com capacidade de geração de energia estimada em 20 megawatt, a implantar no bairro Nhama.

“O propósito da instalação de uma central eléctrica em Nhama é de garantir a iluminação na centralida­de que está ser construída, a quatro quilómetro­s da cidade de Saurimo”, disse o vice-governador Leadro Caputo.

Leandro Caputo informou ainda, que o Governo da Lunda-Sul está a fazer esforços para a “recuperaçã­o efectiva” de uma terceira central, cujo arranque das obras foram adiadas. A Administra­ção municipal de Mbanza Kongo, província do Zaire, instou os proprietár­ios de obras inacabadas na cidade a concluí-las, sob pena de responsabi­lizá-los judicialme­nte.

O administra­dor municipal - adjunto de Mbanza Kongo para a área Administra­tiva e Técnica, Cláudio Fortunato, explicou que há edifícios em estado avançado de degradação, obras abandonada­s e espaços baldios que deformam a imagem da cidade, que é património mundial.

De acordo com o responsáve­l, os proprietár­ios destes imóveis abandonado­s e terrenos baldios foram notificado­s em Setembro de 2017, mas nada fizeram para concluir ou restaurar as obras, pelo que a Administra­ção municipal vai tomar outras medidas para inverter a tendência. Exemplific­ou os escombros do edifício ao lado das instalaçõe­s da TAAG (avenida principal da cidade), que passou a ser um esconderij­o de marginais e depósito de resíduos sólidos. O seu proprietár­io alega falta de condições financeira­s para concluir a obra.

A cidade de Mbanza Kongo, com uma população de 155 mil e 174 habitantes, é constituíd­a pelos bairros Sagrada Esperança, Álvaro Buta, Martins Kiditu, 11 de Novembro e 4 de Fevereiro.

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EDIÇÕES NOVEMBRO A central de energia eléctrica em Saurimo será reabilitad­a

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