Angola apresenta Agenda Urbana
Programa Angolano de Urbanismo e Habitação é apresentado nos dia 9 e 12, em duas mesas redondas
Angola apresenta amanhã, na IX sessão do Fórum Urbano Mundial, em Kuala Lumpur, capital da Malásia, o seu o Programa de Implementação da Nova Agenda Urbana, consubstanciado na criação de condições de habitabilidade para as populações e de garantia de infra-estruturas modernas para as cidades do país. A ministra do Ordenamento do Território e Habitação, Ana Paulo de Carvalho, chega hoje a Kuala Lumpur, à frente de uma delegação, composta por técnicos do seu pelouro, para dar a conhecer, aos países membros das Nações Unidas que vão participar no evento, os passos que Angola está a dar para a materialização da sua nova agenda de urbanização.
Angola vai apresentar, na IX sessão do Fórum Urbano Mundial, evento organizado pelas Nações Unidas, em Kuala Lumpur, capital da Malásia, de 7 a 13 do corrente, o seu o Programa de Implementação da Nova Agenda Urbana, consubstanciado na criação de condições de habitabilidade para as populações e de garantia de infra-estruturas modernas para as cidades do país.
A ministra do Ordenamento do Território e Habitação, Ana Paula de Carvalho, chega hoje a Kuala Lumpur, à frente de uma delegação, composta por técnicos do seu pelouro, para dar a conhecer, aos países membros das Nações Unidas que vão participar no evento, os passos que Angola está a dar para a materialização da sua nova agenda de urbanização.
Ana Paula de Carvalho vai participar, nos próximos dias 9 e 12, em duas mesas redondas, nas quais fará uma abordagem do Programa Angolano de Urbanismo e Habitação e da parceria angolana com os Nações Unidas na vertente de urbanismo.
"A ministra vai fazer uma abordagem do ambiente que está a ser criado no país, para o desenvolvimento urbano sustentável. Portanto, é importante divulgarmos além-fronteiras os passos que estamos a dar neste sentido, para que possamos captar apoios em termos gerais", disse Adriano da Silva, director nacional da Habitação, que se encontra já em Kuala Lumpur. O responsável integra, por inerência da função, a equipa que coordena o Programa de Habitação e Desenvolvimento Urbano no país.
Ainda no decorrer dos trabalhos, especialistas angolanos serão prelectores em duas palestras. Numa, vão falar sobre “Habitação do Centro”, na qual abordarão a experiência da parceria que Angola tem com as Nações Unidas, concretamente sobre o projecto UN- Habitat, e o Programa Habitacional, que está virado a habitações sociais. Noutra, cujo tema é “Políticas Urbanas”, os quadros do Ministério do Ordenamento do Território e Habitação vão informar os participantes sobre as políticas que o Governo está a implementar para a criação de uma urbanização sustentável. Adriano da Silva fez saber que a comitiva angolana tem na sua agenda, entre outras actividades, a troca de experiência com os participantes que estão bem encaminhados, em termos de programas de urbanismo e habitação, com vista à obtenção de valências, para que o Executivo angolano possa dar bom andamento às construções de habitações, como as dos projectos das centralidades, fogos habitacionais, entre outras obras.
“Vamos procurar manter contactos, a vários níveis, trocando experiência com os países que nos podem dar realmente uma lufada de ar fresco para os nossos projectos. Por exemplo, verificamos que aqui, em Kuala Lumpur, há mobilidade urbana assinalável. Portanto, é importante dialogar com entidades que nos podem dar uma mais-valia para o nosso Programa de Habitação e Urbanização”, frisou Adriano da Silva.
O fórum
O Fórum Urbano Mundial é um evento que se realiza num intervalo de dois anos, sob a égide das Mações Unidas, com vista, essencialmente, à análise e à busca de soluções para os problemas prementes que assolam às populações no planeta, em termos de assentamentos humano. Ou seja, as Nações Unidas pretendem, ao congregar periodicamente os seus membros, nesta conferência, encontrar fórmulas para a rápida urbanização e modernização das sociedades em crescimento, particularmente as que apresentam um nível paupérrimo.
Este evento, que reúne especialistas dos governos nacionais e regionais, instituições financeiras, organizações comunitárias e não-governamentais, agências internacionais e entidades privadas, discute ainda o impacto da urbanização nas economias e na alteração do clima.
O Tema central dos trabalhos desta cerimónia de Kuala Lumpur foi previamente concertado em 2016, na cidade de Quito, no Equador. Na altura, os participantes decidiram discutir mais profundamente a urbanização das sociedades, pelo que produziram um documento com metas a alcançar nesta vertente, até 2030, ficando estabelecido o soglan “Cidades para Todos até 2030”.