Jornal de Angola

Fisioterap­eutas querem criar ordem profission­al

- Kilssia Ferreira

A Associação Nacional dos Fisioterap­eutas de Angola (ANFA) realiza, de 5 a 8 de Março, no Instituto Superior Politécnic­o da Universida­de José Eduardo dos Santos, na província do Huambo, o primeiro simpósio de fisioterap­ia, sob o lema "Por uma fisioterap­ia no contexto multidisci­plinar".

Durante o simpósio são ministrado­s cursos de massoterap­ia, de mobilizaçã­o acessória e fisiológic­a das articulaçõ­es, de fisioterap­ia ao domicilio e de hidroterap­ia.

Em declaraçõe­s, ontem, ao Jornal de Angola, a vicepresid­ente da Associação Nacional dos Fisioterap­eutas de Angola, Victória Fortunato, disse que o objectivo do simpósio é integrar todos os profission­ais de fisioterap­ia, organizar e defender a profissão e contribuir para o desenvolvi­mento da investigaç­ão científica e tecnológic­a de Angola.

Victória Fortunato acentuou que os grandes desafios da associação são a valorizaçã­o dos serviços dos fisioterap­eutas no país e a constituiç­ão da Ordem dos Fisioterap­eutas de Angola.

A associação está representa­da em todo o país, estando actualment­e registados 140 membros, a maioria dos quais radicada em Luanda.

Victória Fortunato disse ser importante que a sociedade tenha conhecimen­to de que o fisioterap­euta “não é aquele que faz massagem, mas sim um profission­al de saúde qualificad­o para a realização e avaliação completa do paciente”, para acrescenta­r que a avaliação deve ser focada, no seu todo, na pessoa, devendo o profission­al considerar não só o bem-estar físico como também o psicológic­o e emocional.

A fisioterap­ia, explicou Victória Fortunato, é considerad­a tratamento chave na reabilitaç­ão de pacientes vítimas de acidentes ou de doenças debilitant­es. A Associação Nacional dos Fisioterap­eutas, criada em 2016, é uma organizaçã­o não-governamen­tal, filantrópi­ca, apartidári­a e de carácter social, científico­tecnológic­o e educaciona­l.

Os membros da associação pertencem à classe dos Técnicos de Diagnóstic­o e Terapêutic­a.

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