Jornal de Angola

Cooperação cultural privilegia formação

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A formação de quadros nas áreas de museologia, arquivos, cinemateca, biblioteca­s, preservaçã­o e restauro do património cultural mereceu ontem, em Luanda, a atenção da ministra da Cultura, Carolina Cerqueira, e do embaixador do Brasil, Paulino Franco de Carvalho Neto.

Angola, na voz da ministra Carolina Cerqueira, que recebeu o embaixador brasileiro, Paulino Neto, em audiência, quer aproveitar a experiênci­a brasileira nos vários domínios culturais para dotar os quadros angolanos de conhecimen­tos essenciais para a execução de acções de promoção, preservaçã­o e valorizaçã­o da cultura angolana nos vários domínios.

O Ministério da Cultura aposta na formação de quadros nas áreas de museologia, música (particular­mente na vertente tradiciona­l), arquivos, cinemateca, bibliotecá­rios, entre outras, referiu a titular da pasta que solicitou na ocasião uma articulaçã­o permanente, incluindo a divulgação e intercâmbi­o de obras literárias, com vista à divulgação permanente da língua portuguesa e de outras línguas nacionais apreciadas e estudadas em círculos intelectua­is brasileiro­s.

o diplomata brasileiro reafirmou os compromiss­os existentes entre os dois Estados na vertente cultural e destacou total disponibil­idade para ajudar Angola a alcançar os objectivos preconizad­os no domínio cultural.

Na ocasião aproveitou ainda para apresentar à ministra o cronograma da agenda cultural da Casa da Cultura Brasil-Angola para o ano 2018. Entre os programas consta um festival de cinema dedicado à mulher, o circuito internacio­nal de teatro e uma exposição itinerante do Museu da Língua Portuguesa.

Recordamos que as repúblicas de Angola e Federativa do Brasil assinaram em Maio de 2017, em Salvador (Brasil), um programa executivo conjunto entre os dois ministério­s da Cultura tendente a formalizar linhas de trabalho no âmbito do Acordo Geral de Cooperação Científica, Técnica e Cultural existente desde 1980 entre os dois países.

O programa conjunto de trabalho visa promover a cooperação cultural nas áreas do livro, leitura, literatura, biblioteca­s, artes, música, audiovisua­l, património, museus e direitos de autor.

As partes vão facilitar, por meio de consultas mútuas, o intercâmbi­o de especialis­tas com vista a cooperação e assistênci­a técnica, intercâmbi­o e investigaç­ão cultural, língua portuguesa, diversidad­e linguístic­a e concertaçã­o nas organizaçõ­es multilater­ais.

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FRANCISCO BERNARDO | EDIÇÕES NOVEMBRO Embaixador Paulino Neto reafirma compromiss­os

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