Reclusos beneficiam de água canalizada
Inauguração do sistema de captação e tratamento foi testemunhado pelo governador João Baptista Kussumua
Os reclusos da principal unidade penitenciária do Huambo beneficiam de água canalizada, com a inauguração, segunda-feira, do primeiro sistema de captação, tratamento e distribuição, equipado com painéis solares e captações subterrâneas.
O sistema, construído pelo Governo no âmbito do Programa “Água para todos” e para melhorar a qualidade de vida dos reclusos, comporta quatro reservatórios com campacidade de bombear 20 mil litros por hora e orçou em 7 milhões de kwanzas aos cofres do Estado.
O governador do Huambo, João Baptista Kussumua, apelou os reclusos para preservarem o bem colocado à sua disposição com vista a que tenha maior tempo de vida útil.
O governante garantiu, por outro lado, que consta entre as prioridades do Executivo expansão destes serviços a outras localidades para melhorar a saúde das populações.
“Com a construção destes equipamentos sociais, os reclusos deixam de consumir água dos tanques-reservatórios, considerados não adequados para armazenar o precioso líquido, evitando com isso, o surgimento de doenças”, disse Kussumua. Melhores condições
O director provincial em exercício dos Serviços prisionais do Huambo, o intendente José Vaz dos Santos, mostrou-se satisfeito e considerou que o novo sistema de abastecimento de água na prisão vai melhorar as condições de vida não só dos reclusos, mas todos, incluindo também os próprios funcionários da instituição.
A unidade penitênciaria do Huambo tem capacidade de acolher 820 reclusos e neste momento tem 1.167 internados, entre detidos e condenados.
Actividade agrícola
O director provincial em exercício da Unidade Penitenciária pediu ao Governo apoio material para que a unidade possa aumentar as suas áreas de produção agrícola.
O intendente penitenciário José Vaz da Piedade dos Santos disse que os reclusos necessitam de instrumentos de trabalho, fertilizantes, sementes de diversas hortícolas, para trabalhar a terra e melhorar a sua dieta alimentar.
“Pretendemos praticar uma agricultura mecanizada para produzirmos em maior escala e melhorarmos as condições sociais dos nossos reclusos”, salientou.