Polícia trava contrabando de combustível na fronteira
Mais de 11 mil litros de combustível foram apreendidos nos últimos 15 dias, pela Polícia de Guarda Fronteira, na comuna fronteiriça do Luvo, a 62 quilómetros a norte de Mbanza Kongo.
A Polícia de Guarda Fronteira libertou os autores do contrabando, entre nacionais e congoleses e o combustível apreendido foi entregue à Administração Geral Tributária (AGT) que por sua vez, deverá fazer chegar à Sonangol.
O JornaldeAngola apurou que o combustível tem sido comprado em bombas da cidade de Mbanza Kongo, em bidões de 25 litros e transportado na calada da noite em motorizadas de três rodas e viaturas ligeiras, para a vizinha República Democrática do Congo, para a sua comercialização.
O negócio atrai centenas de cidadãos nacionais e estrangeiros, devido a facilidade de obtenção de lucros fáceis. Um bidão de 25 litros de gasolina custa cinco mil kwanzas nas bombas de combustível e é revendido na fronteira a oito mil kwanzas.
A venda de conbustíveis em grandes quantidades de bidões nas bombas é proibido, razão pela qual os contrabandistas, pagam supostamente aos funcionários dos postos de abastecimento, uma caução de Kz 500 por bidão e outros 500 Kwanzas para custear o transporte até à fronteira do Luvo.No que se refere ao gasóleo, um bidão de 25 litros custa Kz 4.500.00. Os negociantes pagam a caução e transporte no valor de 500 kwanzas cada. Na parte congolesa do Lufu, o bidão de gasolina é vendido a oito e nove mil kwanzas, ao passo que o preço de gasóleo varia entre sete a oito mil kwanzas o bidão.
Além dos contrabandistas que tentam atravessar a fronteira com bidões de combustível, existem outros mais organizados que transportam tambores em camiões basculantes ou em contentores.
Na maior parte das vezes, os cidadãos simulam estar a transportar géneros alimentares, quando na verdade levam combustíveis para o contrabando.