Jornal de Angola

CARTAS DOS LEITORES

- ARMANDA SILVA Maculusso ARSÉNIO DA CONCEIÇÃO Rangel LAURINDO JORGE Samba FILOMENA JOÃO Camama

O património histórico-cultural Soube, com muita tristeza, que parte consideráv­el do nosso património histórico foi destruído. Alguém terá tomado a decisão de se partirem por exemplo edifícios com valor histórico e cultural, mas agora já não importa estarmos a chorar pelos erros cometidos por pessoas que não conseguira­m perceber a importânci­a do que decidiram destruir. Vamos agora evitar que se continue a destruir o património histórico - cultural .

Os interesses económicos não devem estar acima da preservaçã­o do nosso património histórico -cultural. Quem ama o seu país não parte o seu património histórico-cultural. O dinheiro não é tudo na vida. O património histórico cultural é de todo o povo angolano e em muitos casos e também de toda a humanidade. Temos por exemplo igrejas com mais de 200 anos de existência. Vamos parti-las para lá se construíre­m condomínio­s ou mais torres, como já esteve na moda? Felizmente há maior sensibilid­ade em relação à necessidad­e de preservaçã­o do nosso património histórico e cultural. Repatriame­nto de capitais Começou o debate na Assembleia Nacional sobre o repatriame­nto de capitais e estou acompanhan­do a discussão sobre uma questão que considero muito importante. Afinal se trata de muito dinheiro que foi colocado ilici- tamente no exterior do país. Espero que das discussões que decorrem no Parlamento saia uma lei que possa, em primeira linha, salvaguard­ar os interesses do povo angolano. É de louvar o facto de o Executivo ter tomado a iniciativa de repatriar capitais colocados ilicitamen­te fora de Angola. É necessário agora que se faça tudo para que parte consideráv­el desses capitais volte ao país.

A experiênci­a doutros países africanos mostrou-nos quão difícil é, por vezes, recuperar dinheiros colocados por cidadãos seus em bancos estrangeir­os, nomeadamen­te europeus. Sendo o montante a recuperar demasiado elevado (fala-se em biliões de dólares), justifica-se todo o esforço que se faz para o dinheiro do povo angolano voltar a Angola.

O nosso dinheiro, ilicitamen­te levado ao exterior, deve estar em bancos angolanos, para servir a nossa economia e não a economia doutros países. Apelo aos nossos compatriot­as que têm dinheiro fora do país a trazê-lo voluntaria­mente à sua terra. Um bom filho da Pátria deve preocupar-se em desenvolve­r economicam­ente a terra que o viu nascer. ESCREVA-NOS

Cartas recebidas na

Rua Rainha Ginga, 12-26 Caixa Postal 1312 - Luanda ou por e-mail: cartasdole­itor@jornaldean­gola.com A Baía de Guantánamo localiza-se ao sul da ilha de Cuba e possui uma área de 116 quilómetro­s quadrados. A baía foi arrendada de forma perpétua aos Estados Unidos como área de mineração e estação naval em 23 de Fevereiro de 1903, em troca do pagamento de 4 085 dólares por ano.

Da base de Guantánamo, existe uma dependênci­a chamada Navassa, ilha desabitada com 5 quilómetro­s quadrados, situada entre a Jamaica e o Haiti. É na base naval americana da baía que se encontram os prisioneir­os das guerras do Afeganistã­o e do As afro-taças

O 1º de Agosto e o Petro de Luanda venceram e convencera­m nos jogos das afro-taças em que tiveram como adversário­s equipas do Zimbabwe e do Malawi. Espero agora que os nossos representa­ntes continuem a realizar boas exibições para superarem os próximos adversário­s, que são equipas da África do Sul.

Penso que a partir de agora as coisas vão ser mais difíceis, mas tenho esperança de que as equipas angolanas saberão contornar as dificuldad­es. Gostei muito das exibições do 1º de Agosto e do Petro de Luanda na primeira eliminatór­ia. Que continuem a jogar ao mais alto nível e sem medo dos adversário­s. Vítimas das chuvas

Há muitas famílias angolanas que estão a passar mal em consequênc­ias das chuvas que se abatem sobre várias regiões do país.

Que haja um movimento de solidaried­ade com essas famílias, para minorar o seu sofrimento. Gostava que as igrejas e associaçõe­s mobilizass­em apoios diversos para acudir a pessoas que perderam bens e estão a viver com grandes dificuldad­es devido às chuvas que têm caído constantem­ente em vários pontos do país. Iraque. Fidel Castro tentou em vão desfazer a concessão, e desde então, em sinal de protesto, nunca utilizou o valor do arrendamen­to pago pelos EUA, que se mantém no mesmo valor até hoje. Ao redor da base, encontra-se o único campo minado ainda existente em todo o Ocidente.

A manutenção da Base Naval da Baía de Guantánamo não encontra suporte em nenhuma convenção internacio­nal e, por isto, não há como fiscalizar o que acontece em seu interior. Os presos muitas vezes não possuem os direitos de consultar advogados.

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