CARTAS DOS LEITORES
O património histórico-cultural Soube, com muita tristeza, que parte considerável do nosso património histórico foi destruído. Alguém terá tomado a decisão de se partirem por exemplo edifícios com valor histórico e cultural, mas agora já não importa estarmos a chorar pelos erros cometidos por pessoas que não conseguiram perceber a importância do que decidiram destruir. Vamos agora evitar que se continue a destruir o património histórico - cultural .
Os interesses económicos não devem estar acima da preservação do nosso património histórico -cultural. Quem ama o seu país não parte o seu património histórico-cultural. O dinheiro não é tudo na vida. O património histórico cultural é de todo o povo angolano e em muitos casos e também de toda a humanidade. Temos por exemplo igrejas com mais de 200 anos de existência. Vamos parti-las para lá se construírem condomínios ou mais torres, como já esteve na moda? Felizmente há maior sensibilidade em relação à necessidade de preservação do nosso património histórico e cultural. Repatriamento de capitais Começou o debate na Assembleia Nacional sobre o repatriamento de capitais e estou acompanhando a discussão sobre uma questão que considero muito importante. Afinal se trata de muito dinheiro que foi colocado ilici- tamente no exterior do país. Espero que das discussões que decorrem no Parlamento saia uma lei que possa, em primeira linha, salvaguardar os interesses do povo angolano. É de louvar o facto de o Executivo ter tomado a iniciativa de repatriar capitais colocados ilicitamente fora de Angola. É necessário agora que se faça tudo para que parte considerável desses capitais volte ao país.
A experiência doutros países africanos mostrou-nos quão difícil é, por vezes, recuperar dinheiros colocados por cidadãos seus em bancos estrangeiros, nomeadamente europeus. Sendo o montante a recuperar demasiado elevado (fala-se em biliões de dólares), justifica-se todo o esforço que se faz para o dinheiro do povo angolano voltar a Angola.
O nosso dinheiro, ilicitamente levado ao exterior, deve estar em bancos angolanos, para servir a nossa economia e não a economia doutros países. Apelo aos nossos compatriotas que têm dinheiro fora do país a trazê-lo voluntariamente à sua terra. Um bom filho da Pátria deve preocupar-se em desenvolver economicamente a terra que o viu nascer. ESCREVA-NOS
Cartas recebidas na
Rua Rainha Ginga, 12-26 Caixa Postal 1312 - Luanda ou por e-mail: cartasdoleitor@jornaldeangola.com A Baía de Guantánamo localiza-se ao sul da ilha de Cuba e possui uma área de 116 quilómetros quadrados. A baía foi arrendada de forma perpétua aos Estados Unidos como área de mineração e estação naval em 23 de Fevereiro de 1903, em troca do pagamento de 4 085 dólares por ano.
Da base de Guantánamo, existe uma dependência chamada Navassa, ilha desabitada com 5 quilómetros quadrados, situada entre a Jamaica e o Haiti. É na base naval americana da baía que se encontram os prisioneiros das guerras do Afeganistão e do As afro-taças
O 1º de Agosto e o Petro de Luanda venceram e convenceram nos jogos das afro-taças em que tiveram como adversários equipas do Zimbabwe e do Malawi. Espero agora que os nossos representantes continuem a realizar boas exibições para superarem os próximos adversários, que são equipas da África do Sul.
Penso que a partir de agora as coisas vão ser mais difíceis, mas tenho esperança de que as equipas angolanas saberão contornar as dificuldades. Gostei muito das exibições do 1º de Agosto e do Petro de Luanda na primeira eliminatória. Que continuem a jogar ao mais alto nível e sem medo dos adversários. Vítimas das chuvas
Há muitas famílias angolanas que estão a passar mal em consequências das chuvas que se abatem sobre várias regiões do país.
Que haja um movimento de solidariedade com essas famílias, para minorar o seu sofrimento. Gostava que as igrejas e associações mobilizassem apoios diversos para acudir a pessoas que perderam bens e estão a viver com grandes dificuldades devido às chuvas que têm caído constantemente em vários pontos do país. Iraque. Fidel Castro tentou em vão desfazer a concessão, e desde então, em sinal de protesto, nunca utilizou o valor do arrendamento pago pelos EUA, que se mantém no mesmo valor até hoje. Ao redor da base, encontra-se o único campo minado ainda existente em todo o Ocidente.
A manutenção da Base Naval da Baía de Guantánamo não encontra suporte em nenhuma convenção internacional e, por isto, não há como fiscalizar o que acontece em seu interior. Os presos muitas vezes não possuem os direitos de consultar advogados.