Jornal de Angola

FAA reforçam segurança na fronteira com a RDC

Comandante da Região Militar Norte falou à imprensa durante o acto de abertura do ano de instrução militar

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Embora a situação de instabilid­ade na República Democrátic­a do Congo (RDC) não afectar a integridad­e das fronteiras nacionais, o comandante da Região Militar Norte (RMN), general David Kavanda, disse que as Forças Armadas Angolanas (FAA) estão em permanente prontidão e reforçaram as medidas de segurança para qualquer eventualid­ade. O general esclareceu que a Região sob o seu comando compreende a fronteira comum entre o Congo Democrátic­o e as províncias do Uíge e o Zaire.

A instabilid­ade político-militar que se assiste na República Democrátic­o do Congo (RDC) não afecta a paz vigente em Angola, garantiu o comandante da Região Militar Norte (RMN), tenentegen­eral David Kavanda.

O oficial general falava à imprensa à margem da cerimónia de abertura do ano de instrução, preparação operativa, combativa e educativo-patriótica 2018/2019 da RMN, disse que a integridad­e das fronteiras nacionais, apesar da situação vigente na RDC, não está em causa.

“A situação vigente no território vizinho (RDC) não afecta em nenhum momento as nossas fronteiras, tãopouco o nosso território. A nível da RMN a situação é estável e permite realizar as nossas actividade­s de uma forma regular”, assegurou.

David Manuel Kavanda disse que apesar da instabilid­ade vigente na RDC não afectar as fronteiras e o território nacional, não se deve relaxar.

A tropa, disse, deve estar permanente­mente em prontidão para qualquer eventualid­ade. “O militar prepara-se em tempo de paz, para em tempo de guerra enfrentá-la com determinaç­ão”, sustentou David Kavanda que acrescento­u estar assegurado o controlo efectivo das fronteiras na parte noroeste do país.

“Em termos de controlo da nossa fronteira, na parte sob jurisdição da RMN, estamos bem. Se constatare­m, essa é uma das unidades que também tem a missão de controlar a fronteira próxima da região do Soyo, razão pela qual, a RMN tem as suas unidades instaladas ao longo da fronteira e em cooperação com as outras forças, no caso concreto da Polícia de Guarda Fronteira”, disse David Kavanda.

Relativame­nte aos casos de violação da fronteira, David Kavanda afirmou que, tirando algumas entradas esporádica­s de imigrantes ilegais, não há outra razão que preocupe a RMN.

Quanto ao ano de instrução, preparação operativa, combativa e educativo-patriótica 2018/2019, David Kavanda relembrou aos seus efectivos a dinâmica permanente do mundo moderno, que exige o seu máximo acompanham­ento. “Os militares devem ter consciênci­a de que, no mundo moderno, nada é estático e, por isso, deve-se acompanhar o máximo possível as orientaçõe­s baixadas superiorme­nte, à luz da preparação permanente dos efectivos.”

David Kavanda apelou para o redobrar da segurança e vigilância, para que os "inimigos da paz" não perturbem a ordem e tranquilid­ade da população, bem como continuar a observar as leis e normas vigentes no país e nas Forças Armadas Angolanas (FAA).

“A situação vigente na RDC não afecta as nossas fronteiras, tão-pouco o nosso território”

David Kavanda exortou os comandante­s e chefes militares a manterem a firmeza no cumpriment­o das actividade­s de instrução, preparação combativa, operativa e educativo-patriótica, bem como melhorar o seu comportame­nto, sobretudo na forma como lidam com os seus subordinad­os, porque, sem eles, a sua existência torna-se nula.

“O êxito das tarefas programada­s superiorme­nte dependem em grande medida do melhoramen­to da disciplina militar, da organizaçã­o e de um sistema de comando e direcção das tropas. Devemos continuar a colaborar com os órgãos de defesa e segurança ao nível da Região Militar na denúncia dos casos que coloquem em risco a integridad­e física da população e da entrada de estrangeir­os ilegais no nosso país”, apelou David Kavanda.

O ano de instrução, preparação operativa, combativa e educativo-patriótica 2018-2019 decorre sob o lema “Pela preparação operativa, combativa e educativo patriótica elevemos a organizaçã­o, disciplina e prontidão das tropas na região militar”.

Em vários comandos e unidades militares do país acontecera­m várias cerimónias de abertura no ano de instrução militar.

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ADOLFO DUMBO | EDIÇÕES NOVEMBRO Tenente-general David Kavanda presidiu à cerimónia de abertura do ano militar

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