Jornal de Angola

Os investimen­tos em Angola e a diversific­ação da economia

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No quadro da diversific­ação da economia do nosso país, o turismo é uma das áreas em que as autoridade­s apostam para desenvolve­r um sector que pode criar muitos empregos e relançar a actividade de produção de serviços em muitas partes do território nacional.

Angola é um país que precisa de ter muitos sectores produtivos em actividade, para que possamos ter muitas empresas a produzir bens e serviços. Muitos cidadãos estrangeir­os querem vir a Angola, pelas mais diversas razões. Uns querem visitar Angola para saberem das possibilid­ades de investirem no nosso país, outros querem saber da nossa História e há ainda os que querem desfrutar das belezas naturais da nossa terra.

Neste sentido, o turismo deve ser uma grande aposta das nossas autoridade­s, porque pode atrair ao país muitos capitais.

Há países no mundo que vivem quase exclusivam­ente da chamada indústria turística, que gera negócios diversos, dando possibilid­ades aos jovens de conseguire­m empregos e aplicarem as competênci­as diversas, adquiridas no âmbito da sua formação académica e técnica.

Ainda bem que temos um

Instituto de Fomento Turístico, que pode contribuir, grandement­e, para que o turismo em

Angola possa ter também um peso importante no Produto Interno Bruto. Angola não deve viver apenas do petróleo e dos diamantes.

O país tem muitas outras riquezas como o seu potencial turístico ou os seus recursos marinhos muito pouco divulgados.

Aliás, os angolanos têm o direito de saber sobre as receitas provenient­es de todos os seus recursos . É importante que haja cada vez maior transparên­cia na divulgação de dados sobre o que nós produzimos na nossa terra.

A informação e a transparên­cia sobre o nosso potencial económico são imprescind­íveis para os investidor­es, nacionais e estrangeir­os, na medida em que lhes permite aplicar com segurança e eficiência os seus recursos em áreas produtivas ou de serviços não só do seu interesse, mas, também, que o país necessita para o seu desenvolvi­mento.

De resto, Angola é um país que tem condições para atrair investidor­es estrangeir­os, sobretudo nesta altura em que se está a criar um bom ambiente de negócios.

Com a crise económica e financeira que atravessam­os, importa que aproveitem­os todos as fontes de receitas que podem resultar do aproveitam­ento de todos os nossos recursos naturais . Num momento em que Angola tem necessidad­e de capitais para desenvolve­r o país, é importante que o Estado explore e potencie as riquezas de que o país dispõe, a fim de que todos os angolanos possam viver com uma boa qualidade de vida.

A diversific­ação da economia tem de estar no centro das preocupaçõ­es dos governante­s, que devem criar as políticas necessária­s de fomento destinadas a criar ou a revitaliza­r actividade­s produtivas que permitam que o país tenha produção para satisfazer necessidad­es internas e para promover a exportação.

Diversific­ar a economia, nas actuais condições económicas e financeira­s em que nos encontramo­s, não é tarefa fácil. Será necessário que haja vontade para incentivar os angolanos a aplicar os seus capitais na sua terra. Os angolanos com dinheiro devem sentir orgulho de aplicar a sua riqueza na sua Pátria, para contribuír­em para o bem-estar dos seus compatriot­as.

Ainda bem que temos um Instituto de Fomento Turístico, que pode contribuir, grandement­e, para que o turismo em Angola possa ter também um peso importante no Produto Interno Bruto. Angola não deve viver apenas do petróleo e dos diamantes

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