Jornal de Angola

Os clipes e a sua invenção

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Um clipe é uma pequena peça feita de metal ou plástico, utilizado geralmente para agrupar ou anexar papéis.

A invenção do clipe moderno é, com frequência, dado ao inventor norueguês Johan Vaaler, em 1899, que fez um impacto tão grande no país que durante a Segunda Guerra Mundial todos do país colocavam clipes em suas lapelas como um símbolo de solidaried­ade contra os nazistas. É por isso que há uma estátua de 23 m de um clipe de papel na Noruega.

Enquanto isso, dois inventores americanos Mateus Schooley e Cornélio Brosnan tiveram as suas patentes próprias do clipe de papel por volta de 1900, também, mas traziam mais melhorias nos clipes existentes do que as invenções originais. Hoje, existem diversos tamanhos, pesos e texturas de clipes de papel, mas apenas duas formas principais.

O clipe com base ovalanelad­a que você está acostumado a ver é chamado de Gem, que veio do projecto de Vaaler. Ele começou a ser produzido em massa na Inglaterra, no início de 1900, e tornou-se padrão na década de 1930. O clipe gótico é rectangula­r com duas alças triangular­es.

O primeiro passo no processo de fabricação é escolher o material ideal. A maioria dos clipes é feita a partir de arame de aço galvanizad­o, que vem numa variedade de diâmetros. Alguns fabricante­s usam um fio de bitola mais leve, por ser mais barato, mas menos duráveis, outros utilizam um fio de calibre mais pesado.

Outros variam dependendo do tamanho dos clipes de papel que estão fazendo: os de pequeno porte são muitas vezes feitos de arame fino, enquanto clipes grandes são feitos de um fio de alta resistênci­a. Outra consideraç­ão é o limite de elasticida­de, que é a quantidade de pressão necessária para remodelar o fio permanente­mente. Se o limite de elasticida­de aparente é muito baixo, o grampo irá abrir-se quando colocado em torno de documentos e não voltará para trás para manter unida a pilha de papéis. Se for muito alta, o clipe não vai abrir facilmente e o suficiente para colocá-lo à volta dos papéis.

A última consideraç­ão é o acabamento do fio, que determina se o clipe será brilhante, fosco, liso, ondulado ou revestido de plástico. Os clipes de melhor qualidade usam um aço que é forte o suficiente para manter a forma e flexível o suficiente para dobrar e abrir. Devem ser de material não corrosivo e deixar uma superfície lisa nas pontas, sem rebarbas de metal quando cortada, porque o processo de fabricação não inclui limar as extremidad­es.

Desde 1930, a maneira de fabricar os clipes não mudou muito. O aço galvanizad­o vem na forma de bobinas de grandes dimensões e, em primeiro lugar, um trabalhado­r alimenta a máquina de clipe de papel a partir da extremidad­e do fio da bobina. A máquina corta o fio e depois passa-o através de três rodas ásperas para dobrálo três vezes na forma de clipe Gem.

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