Inspecção Geral da Saúde desconhece o pacto com fornecedores
A inspectora de Saúde disse desconhecer a existência de rede de médicos e de farmácias que recebem benesses das indústrias farmacêuticas para promoverem as suas marcas de medicamentos.
Contactada à propósito da denúncia feita ao Jornal de Angola, Cristina da Cunha afirmou ser um assunto que a Inspecção Geral de Saúde desconhece, mas considerou a prática ilegal, tendo prometido dar o devido tratamento ao assunto.
A responsável informou que a sua instituição tem realizado inspecções periódicas em farmácias públicas, privadas e em depósitos de medicamentos, para ver se estão a funcionar dentro da lei.
“Durante as nossas acções temos encontrado, em farmácias privadas, produtos já vencidos ainda expostos nas prateleiras, o não correcto acondicionamento, bem como alguns técnicos que forjam certificados do Ensino Médio para trabalharem em farmácias”, relevou. Como medida correccional, a técnica da Inspecção Geral de Saúde informou que têm apreendido os medicamentos e, em caso de reincidência, retirado o alvará comercial da farmácia e o encerramento da mesma. Quanto aos técnicos que forjaram certificados, disse que são detidos e encaminhados ao Ministério Público para o devido tratamento.