Docente universitário ganha mais dignidade
A ministra do Ensino Superior, Maria do Rosário Sambo, garantiu sexta-feira que a aprovação dos novos estatutos remuneratório e da carreira docente pelo Conselho de Ministros está já em fase final. “Devemos reiterar que o Executivo deve fazer aprovar brevemente os novos estatutos de carreira de docente universitário, do investigador científico e da carreira técnica de apoio à investigação científica e à docência, assim como os respectivos estatutos remuneratórios”, anunciou a governante.
A ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Sambo, garantiu sexta-feira que a aprovação dos novos estatutos remuneratório e da carreira docente pelo Conselho de Ministros está já em fase final.
“Devemos reiterar que o Executivo deve fazer aprovar brevemente os novos estatutos de carreira de docente universitário, do investigador científico e da carreira técnica de apoio à investigação científica e à docência, assim como os respectivos estatutos remuneratórios”, disse a governante.
Falando na cerimónia inaugural do primeiro curso de doutoramento em Ciências Biomédicas, que teve lugar sexta-feira em Luanda, a ministra sublinhou que os novos estatutos vão proporcionar “um ambiente mais favorável ao desenvolvimento e desempenho do capital humano”.
“Ao mesmo tempo, exigirão uma maior capacidade de gestão das instituições do ensino superior e também mecanismos eficazes de monitorização, avaliação e prestação de contas pelas pessoas e instituições”, adiantou.
A governante frisou também que o sector que dirige “está já a preparar condições para harmonização curricular no ensino superior a nível nacional”, para que os cursos “sejam cada vez mais relevantes para vida económica e social do país e cumpram critérios de qualidade internacional”.
“Dissemos harmonização e não uniformização, porque a diversidade é uma riqueza e devemos deixar espaço para a liberdade académica, a criatividade, a iniciativa e a identidade institucional e ao mesmo tempo permitimos também uma maior adaptação às condições e especificidades de cada local e província”, explicou. Para a governante, o desafio central daquele ministério consiste na “oferta de condições adequadas para formação graduada e pós graduada” de cidadãos capazes de contribuírem para a melhoria da qualidade de vida dos angolanos, exaltando por isso o lançamento do primeiro curso avançado em Ciências Biomédicas. “É necessário que a sua implementação corresponda e mantenha os altos padrões que presidiram à sua planificação, e sobretudo que venha a portar uma contribuição biomédica significativa para resolução dos principais problemas de saúde que afligem as nossas populações”, apontou.
Ainda segundo Maria do Rosário Sambo, o combate à corrupção e à impunidade deve ser “vincada” igualmente a nível do ensino superior, tendo garantido “tolerância zero” às más práticas científicas.
“No âmbito académico, a corrupção e a impunidade, para além das suas manifestações bem reconhecidas, incluem também todas as formas de graus, de plágios, a fabricação de dados, a violação de ‘copyright’, as infracções à ética da pesquisa e todas as más práticas científicas que devem merecer tolerância zero”, concluiu.