Empresa ferroviária precisa de carruagens
O Caminho-de-Ferro de Benguela (CFB) precisa de carruagens e vagões adicionais para fazer face ao fluxo de passageiros e mercadorias nas estações e apeadeiros localizados ao longo da linha em todo o Corredor do Lobito, que engloba as províncias de Benguela, Huambo, Bié e Moxico.
O presidente do Conselho de Administração do CFB, Luís Teixeira, indicou que a companhia ferroviária tem a circular 142 vagões para 48 locomotivas novas, “o que praticamente é nada: no mínimo teremos que ter dois mil vagões”.
O Caminho-de-Ferro do Lobito, disse Luís Teixeira, está a capacitar-se para corresponder aos desafios, tendo projectado a reabilitação das oficinas gerais, situadas no Huambo, com financiamento do Programa de Investimentos Públicos (PIP).
Além disso, está prevista a admissão de chefes de estação, mecânicos, técnicos de circulação de comboios e maquinistas, tendo já, para o efeito, um plano de selecção e contratação, que será feita a nível local.
Luís Teixeira acrescentou que o Centro de Formação Profissional do Huambo está a ser preparado para começar a receber alunos que serão os futuros técnicos e operadores da empresa.
O presidente do Conselho de Administração do CFB manifestou preocupação com a preservação das carruagens por parte dos passageiros. “Temos sentido que, não obstante grande parte dos passageiros não ter cuidado bem do material circulante, há evolução, porque antigamente cuidavase menos”, disse.
Luís Teixeira lembrou que os passageiros estão impedidos de levar para as carruagens volumes não permitidos e apelou para que façam melhor uso destas, não riscando as cadeiras, entre outros danos, como partir os espelhos dos lavabos.