Jornal de Angola

Cidadãos com novas práticas de compra

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A associação de consumidor­es para a compra de bens alimentare­s a grosso está a generaliza­r-se na cidade de Malanje, numa estratégia adoptada para amparar o impacto das margens de comerciali­zação impostas pelos retalhista­s.

Uma notícia publicada pela Angop indica que, com vista a facilitar a aquisição de bens da cesta básica, muitas donas de casa e vendedoras ambulantes optam por associar-se na compra de bens a grosso, por ser mais rentável e por ainda dar margem para a revenda a retalho.

Nos mercados informais daquela cidade, os preços dos principais produtos alimentare­s da cesta básica, como arroz, óleo vegetal, massa, farinha de milho, açúcar, leite e sal permanecem em níveis altos. No Mercado Municipal de Malanje e no do Cangambo, os mais concorrido­s da cidade, o preço do saco de açúcar de 50 quilos antes vendido a 6.700 kwanzas, custa agora 8.600 kwanzas, enquanto que a caixa de óleo vegetal antes comerciali­zada a 3.600, passou a custar 4.700 e o saco de arroz de 25 quilos é vendido a 5.500 kwanzas, contra os 3.200 anteriores.

O preço da caixa de massa alimentar passou de 1.200 kwanzas para 1.850, a caixa de massa tomate de 2.100 para 3.000, o saco de farinha de milho de 2.500 para 3.200 e o saco de sal de mesa de 1.700 para 3.200.

Estes preços, indicou a Angop, já vigoram há algum tempo e estão sem tendência para baixar devido às dificuldad­es na obtenção de divisas por partes dos empresário­s para a aquisição dos produtos no exterior do país, já que grande parte dos bens são importados.

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JOSÉ COLA | EDIÇÕES NOVEMBRO Mulheres ambulantes associam-se para a aquisição de bens

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