Militares marcham pela paz e bem estar
Cerca de mil pessoas participaram, ontem em Luanda, na segunda edição da marcha tradicional em alusão ao dia do Conselho Internacional do Desporto Militar (CISM), sob o lema “Marcha pela Paz' 2018”.
A caminhada, que visa dar transparência e visibilidade às acções realizadas pela instituição, envolveu efectivos dos diferentes ramos das Forças Armadas Angolanas, Polícia Nacional e voluntários. A marcha partiu defronte ao Ministério da Defesa Nacional, passou pelas avenidas I Congresso, 4 de Fevereiro e terminou na Praça dos Eventos (Baía de Luanda) .
Em declarações ao Jornal de Angola, o general João Pereira Massano disse que além desta actividade existem outras programadas em todas as unidades militares do país, acrescentando que, nesta II edição, o CISM organizou provas de atletismo, encontros de futebol nas regiões militares do centro e sul.
O dirigente revelou, por outro lado, a intenção de o CISM realizar , em Luanda, um Mundial de Corta-Mato , no quadro do seu programa de actividades. Em relação à edição transacta, foram mais de duzentas pessoas que este ano se juntaram à marcha, num percurso feito em 25 minutos. “Vamos começar a trabalhar já para na próxima edição termos cerca de dez mil participantes” disse o responsável.
Antes da marcha, os participantes tiveram uma sessão de exercícios de alongamento com a duração de cinco minutos, repetida no final da actividade. Ao longo do percurso, os participantes estiveram sempre de mãos dadas, ao som de uma banda.
No final da actividade, Milton Barros, basquetebolista do Sport Libolo e Benfica, em representação da Polícia Fiscal, disse que esta foi a sua primeira participação e se revelou surpreso com o nível da adesão. “Os efectivos estão preocupados com o seu estado de saúde, e acho ser importante para toda a corporação” argumentou.
O CISM é uma organização transnacional com sede em Bruxelas, criada em 1948, com a finalidade de fomentar a paz e a amizade entre os militares, por meio do desporto.