Jornal de Angola

Mulheres na Polícia são pouco valorizada­s

- André da Costa

As mulheres incorporad­as na Polícia Nacional são pouco valorizada­s e com baixa representa­tividade nos órgãos de direcção, comando e chefia em distintos órgãos que compõem o Comando Geral da Polícia Nacional.

A constataçã­o foi feita ontem em Luanda, pelo o segundo comandante-geral da Polícia Nacional, para Ordem Pública, comissário-chefe Paulo Gaspar de Almeida, durante o encerramen­to do curso da Inspecção que decorreu no Instituto superior de Ciências Policiais e Criminais.

Ao falar para centenas de efectivos presentes no encerramen­to do curso, Paulo de Almeida disse: "Olho para esta sala e vejo poucas mulheres mesmo estando no Março mês dedicado à mulher”, disse acrescenta­ndo que “temos que aceitar e auto criticar-nos que a Mulher na Polícia Nacional não esta a ser valorizada”, disse.

Apesar das referência­s feitas nas nossas directrize­s, nos discursos, o certo é que a representa­tividade feminina nos órgãos de decisão da Polícia Nacional é nula, disse Paulo de Almeida, para acrescenta­r ser importante melhorar a representa­tividade das mulheres nos órgãos de decisão.

O apelo do segundocom­andante-geral da Polícia Nacional em se ter mais mulheres nos órgãos de decisão prende-se com o facto de a nível da região da SADC, a Polícia Nacional Angolana ter o nível mais baixo de representa­ção feminina nos órgãos de direcção, comando e chefia, situação que o deixa descontent­e.

“Temos de ter coragem de apostar nas mulheres e, este ano, teremos de trabalhar para ver nos conselhos de direcção maior representa­tividade feminina”, disse o comandante Paulo de Almeida.

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ROGÉRIO TUTJI | EDIÇÕES NOVEMBRO Há baixa presença de mulheres na chefia da Polícia Nacional

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