Número de matriculados tende a diminuir no Ambriz
O sector da Educação no município do Ambriz, província do Bengo, matriculou este ano lectivo seis mil alunos, contra os oito mil matriculados no ano passado.
De acordo com o director do Gabinete Municipal de Educação, Ciências e Tecnologia, Simão Lelo, estes dados são iniciais e vão se definir a estatísticas no primeiro trimestre do corrente ano.
Simão Lelo informou que o aproveitamento do ano passado foi positivo, com aprovações na ordem dos 78 por cento, dez por cento de reprovações e 12 por cento de desistências.
O município sede precisa de mais salas de aula, pois actualmente existem turmas com 50 a 70 alunos, enquanto nas comunas e aldeias a grande dificuldades é a falta de professores.
Os alunos do segundo ciclo foram enquadrados provisoriamente na escola do primeiro ciclo, o que tem criado grandes constrangimentos. A Direcção Municipal da Educação envida esforços para que as obras da escola do segundo ciclo, denominada Liceu, paralisadas há mais de cinco anos, retomem o mais rápido possível.
Simão Lelo disse que este ano lectivo o ensino primário registou mais de mil alunos fora do sistema, razão pela qual propôs-se à Administração Municipal a construção de mais 26 salas de aula na sede, já que nas comunas existem escolas com capacidade para 210 a 300 alunos, muitas delas vagias.
O município conta com 96 professores e para suprir a demanda necessita de mais 20 professores do segundo ciclo, para as comunas de Tabi, Bela Vista e a vila do Ambriz.
Ambriz tem uma rede escolar composta por 21 escolas, das quais 18 do ensino primário e três do primeiro ciclo. O segundo ciclo funciona numa instituição do primeiro ciclo.
O Centro Integrado do Ambriz está aberto desde 2016 e já formou mais de 550 jovens, em várias especialidades.
O director do centro, Simão João Mateus, disse que as aulas começaram no passado dia 7, com 240 formandos.