Nova unidade hospitalar vai dispor de centro cirúrgico
funcionar em pleno, uma vez que se exige um outro estatuto orgânico, a ser remetido ao Conselho de Ministros antes de 31 deste mês, a direcção-geral projecta o enquadramento de mais 100 médicos internos e especialistas e um total de 123 enfermeiros, entre técnicos superiores e médios.
Esse propósito, disse Rodrigues Leonardo, é um dos grandes desafios para que se correspondam às expectativas em torno do novo hospital, que será erguido no mesmo quintal do actual Sanatório. "Temos de ter os quadros, no sentido de que trabalhem nas novas áreas, tão logo o edifício entre em funcionamento".
O director-geral, que apelou os médicos a continuarem a apostar na formação, referiu que o novo hospital vai ter um centro cirúrgico, para tratar todos os doentes com problemas pulmonares como tuberculose, cancro, fungos, entre outras infecções.
Além disso, outro desafio com o novo hospital tem a ver com serviços de co-infectados TB-VIH, de pediatria para doentes com multidroga de tuberculose resistente, e dois serviços de cuidados intensivos, sendo um para doenças pulmonares normais e outro para infectados pela tuberculose e de pneumologia.
No que se refere à alimentação, a unidade oferece três refeições ao dia aos internados, mas Rodrigues Leonardo avança que a direcção pretende encontrar um modelo diferente ao que existe, que ainda se baseia na compra de produtos alimentares e serem confeccionados na cozinha da unidade clínica. A ideia é, até 31 deste mês, ter-se uma empresa gastronomia eficiente, para o hospital.