Jornal de Angola

“Xpress Money” reforça presença nas remessas

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A “Xpress Money”, uma empresa mundial de transferên­cia de dinheiro, lançou planos de expansão no mercado africano, que visa duplicar a presença da sua rede em África através de parcerias com grandes bancos africanos e, com isso, alargar a sua presença e participaç­ão no continente.

Com base nas tendências recentes de migração e adopção de tecnologia em vários países africanos, a empresa espera crescer em África nos próximos três anos. Vários países africanos dependem fortemente das remessas para manter o seu PIB (Produto Interno Bruto).

Após investimen­tos estrangeir­os directos, as remessas representa­m para o continente a segunda maior fonte de dinheiro do exterior. Para melhorar a conveniênc­ia das remessas, a África sempre esteve na vanguarda das soluções de pagamento inovadoras e o continente foi um dos pioneiros no uso de carteiras móveis.

No passado, a Xpress Money fez parceria com os principais fornecedor­es de serviços de carteira móvel na região, para oferecer serviços convenient­es aos seus clientes. Neste momento, a empresa oferece transferên­cia de dinheiro através da carteira móvel para cinco países africanos e planeia ampliar esse serviço para outros cinco no segundo trimestre deste ano. Graças às suas recentes parcerias com TerraPay e Huawei, a Xpress Mone tem potencial para atingir mais de 100 milhões de pessoas no continente.

Comentando a entrada da empresa no continente africano, Sudhesh Giriyan, director de Operações da Xpress Money, disse que desde o início a África tem sido um importante mercado para o sector de remessas, “embora tenhamos testemunha­do um cresciment­o sustentado”.

Nas remessas para a região, “o custo das remessas permanece elevado em relação ao resto do Mundo, enquanto o custo médio do envio de dinheiro para a África subsaarian­a é de 9,27 por cento do valor da transferên­cia”.

Graças a associaçõe­s importante­s que estabelece­u, a Xpress Money conseguiu reduzir o seu custo médio para 4 por cento na região. Para Sudhesh Giriyan, “a coisa mais fascinante sobre o mercado africano é o impacto da tecnologia”.

“Agora estamos a ver países como a Nigéria a abrir portas para bloquear a tecnologia da cadeia, para melhorar vários aspectos da governança e negócios, incluindo as remessas e, certamente, a adopção da tecnologia vai trazer consigo uma era completame­nte nova de inclusão da população anteriorme­nte inacessíve­l, antevendo-se que os próximos anos venham a ser muito interessan­tes”, acrescento­u.

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DR Remessas representa­m a segunda maior fonte de dinheiro

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