Nova carta cartográfica para Nambuangongo
As autoridades municipais de Nambuangongo estão a realizar estudos que visam a elaboração de uma nova carta geográfica da região, para dar resposta às construções anárquicas, informou o administrador da circunscrição, Francisco Adão.
O administrador deu a conhecer esta informação à imprensa, no decurso da visita que a governadora do Bengo, Mara Quiosa, efectuou à região na quarta-feira, tendo realçado a importância da iniciativa.
O município não possui um cemitério legal, o que leva a população a recorrer aos cemitérios clandestinos e familiares.
A localidade possui um mercado, vinte cooperativas agrícolas e 32 associações de camponeses que se debatem com várias dificuldades. Apesar de Nambuangongo ser uma região potencialmente agrícola, os camponeses encontram dificuldades no escoamento dos produtos, aquisição de sementes e de fertilizantes.
Outra preocupação das autoridades municipais reside no facto de os madeireiros abaterem de forma ilegal as árvores, sem benefícios para a região e desrespeitando uma decisão do Governo.
Sem avançar números dos estudantes matriculados no presente ano lectivo, Francisco Adão frisou que Nambuangongo possui 81 escolas espalhadas pelas sete comunas que circundam a sede municipal, acompanhadas por 458 professores.
O sector da saúde emprega 211 funcionários, sendo seis médicos, três técnicos superiores, 18 de nível médio e 38 básicos, que garantem o funcionamento das unidades sanitárias.
Com 5.603 quilómetros quadrados, Nambuangongo situa-se a 118 quilómetros a norte da cidade de Caxito e engloba as comunas de Muxaluando, Canacassala, Cage, Gombe, Qincuzo, Quixico e Zala. As principais actividades da população são a agricultura, pesca artesanal e caça. População teve consultas grátis