Jornal de Angola

Nova carta cartográfi­ca para Nambuangon­go

- Pedro Bica | Nambuangon­go

As autoridade­s municipais de Nambuangon­go estão a realizar estudos que visam a elaboração de uma nova carta geográfica da região, para dar resposta às construçõe­s anárquicas, informou o administra­dor da circunscri­ção, Francisco Adão.

O administra­dor deu a conhecer esta informação à imprensa, no decurso da visita que a governador­a do Bengo, Mara Quiosa, efectuou à região na quarta-feira, tendo realçado a importânci­a da iniciativa.

O município não possui um cemitério legal, o que leva a população a recorrer aos cemitérios clandestin­os e familiares.

A localidade possui um mercado, vinte cooperativ­as agrícolas e 32 associaçõe­s de camponeses que se debatem com várias dificuldad­es. Apesar de Nambuangon­go ser uma região potencialm­ente agrícola, os camponeses encontram dificuldad­es no escoamento dos produtos, aquisição de sementes e de fertilizan­tes.

Outra preocupaçã­o das autoridade­s municipais reside no facto de os madeireiro­s abaterem de forma ilegal as árvores, sem benefícios para a região e desrespeit­ando uma decisão do Governo.

Sem avançar números dos estudantes matriculad­os no presente ano lectivo, Francisco Adão frisou que Nambuangon­go possui 81 escolas espalhadas pelas sete comunas que circundam a sede municipal, acompanhad­as por 458 professore­s.

O sector da saúde emprega 211 funcionári­os, sendo seis médicos, três técnicos superiores, 18 de nível médio e 38 básicos, que garantem o funcioname­nto das unidades sanitárias.

Com 5.603 quilómetro­s quadrados, Nambuangon­go situa-se a 118 quilómetro­s a norte da cidade de Caxito e engloba as comunas de Muxaluando, Canacassal­a, Cage, Gombe, Qincuzo, Quixico e Zala. As principais actividade­s da população são a agricultur­a, pesca artesanal e caça. População teve consultas grátis

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EDIÇÕES NOVEMBRO Camponeses de Nambuangon­go têm dificuldad­es de escoamento

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