Reencontrar o princípio
Uma nova era se abre com a questão da moralização da sociedade. E no que à gestão da coisa pública diz respeito, o cerco se aperta com vista a disciplinar a economia, libertando-a de alguns dos seus piores males: nepotismo, impunidade e corrupção.
O Presidente da República relembrou aos magistrados durante a cerimónia de abertura do ano judicial, que o combate a esses comportamentos, inscrevem-se nas primeiras prioridades da sua governação, pois sem a sua extirpação outros objectivos estarão comprometidos com a consequente degradação da imagem de Angola no exterior, o que levaria a retracção senão mesmo a preterição do investimento externo para o nosso país em benefício de outros espaços económicos.
Disciplinar a economia, não é um acto em si só, é sim um processo que exige ações concertadas nos mais diversos domínios de natureza: política, judicial, económica e controlo, com o concurso de toda a sociedade na denúncia de actos que contrariem a assunção feita pelo Chefe do Executivo, que têm merecido nota positiva dos mais diversos quadrantes do mundo, com destaque para as instituições de notação económica e financeira, que não deixam de encorajar a sua continuidade, com resultados cada vez mais palpáveis.
A afirmação feita pelo Procurador Geral da República na Assembleia de proclamação da Ordem dos Economistas de Angola, considerando aquela instituição como parceiro privilegiado da PGR, no tratamento profissional de matérias de natureza económica que ajudem aquele órgão de soberania a identificar actos criminais; a acção preventiva e actuante da Inspecção Geral do Estado; a responsabilidade da UIF – Unidade de Informação Financeira, em zelar pela aplicação das normas de compliance e o papel reservado ao Serviço de Inteligência e Segurança do Estado, com o empossamento do seu novo titular, são sinais mais do que evidentes, de uma nova era para disciplinar a economia.
Disciplinar a economia é condição sine qua non, para que o Estado possa garantir vida com qualidade às populações, assegurando o essencial para a sua sobrevivência: água potável, saneamento básico, energia, nutrição e saúde, pressupostos que devem ser associados à livre circulação de pessoas, bens em estradas que pelo péssimo estado que se apresentam, mais se parecem com “corredores da morte” quadro que urge reverter quanto antes, pelo elevado número de vítimas, sendo hoje a segunda causa de morte em Angola .... !!!
Disciplinar a economia é torná-la forte, colocar o homem certo no lugar certo, despido da pobreza de espírito egocêntrico, expurgando todos aqueles que (ainda) a coberto da posição que ocupam, delapidam o erário público, como que não mais houvesse o amanhã que à novas gerações pertence.
Disciplinar a economia é condição sine qua non, para que o Estado possa garantir vida com qualidade às populações, assegurando o essencial para a sua sobrevivência: água potável, saneamento básico, energia, nutrição e saúde