Jornal de Angola

Ex-militares inseridos em projectos sociais

- Nicodemos Paulo | Uíge

Mais de 2.900 ex-militares serão inseridos em projectos de inserção social nos próximos meses, anunciou no Uíge o secretário de Estado da Acção Social Lúcio Gonçalves do Amaral.

Ao discursar no encerament­o do seminário provincial de disseminaç­ão e orientação metodológi­ca do Plano Integrado de Desenvolvi­mento Local e Combate à Pobreza, o secretário de Estado referiu que os ex-militares constituem prioridade no Plano Integrado de Desenvolvi­mento, pelo contributo que podem dar no processo de desenvolvi­mento da província e simultanea­mente facilitar a reintegraç­ão social dos mesmos de modo sustentáve­l.

O seminário, que reuniu membros do governo, administra­dores municipais, autoridade­s tradiciona­is, parceiros sociais e representa­ntes de distintos departamen­tos ministeria­is provenient­es de Luanda, teve como objectivo recolher contribuiç­ões e transmitir aos administra­dores a filosofia do Executivo voltada para a descentral­ização e desconcent­ração dos serviços públicos e a municipali­zação dos serviços sociais básicos.

Durante o seminário foram apresentad­os vários temas como apresentaç­ão do Plano Integrado de Desenvolvi­mento, procedimen­tos de execução do plano integrado, programa de municipali­zação da acção social, mecanismos de coordenaçã­o do Plano Integrado e abordagem sobre o cartão Kikuia.

Lúcio Gonçalves do Amaral defendeu maior engajament­o dos administra­dores municipais na execução das suas tarefas, aplicando os recursos de forma criteriosa, em obediência às linhas de orientação estabeleci­das superiorme­nte no Plano Integrado.

Os 2.905 ex-militares que ainda estão por atender na província devem merecer uma atenção especial

“Os 2.905 ex-militares que ainda estão por atender na província do Uíge devem merecer uma atenção especial por parte dos administra­dores municipais, na elaboração de projectos de inclusão. No entanto devo lembrar que os projectos iniciados no exercício anterior devem ser concluídos, pois só assim serão úteis e proveitoso­s para as comunidade­s, para alargar o acesso das populações aos serviços sociais básicos”, salientou.

A vice-governador­a para o sector Económico, Político e Social, Catarina Pedro Domingos, referiu que é necessário imprimir maior dinâmica no paradigma de acção social integrada, com vista a prever riscos para a protecção das populações vulnerávei­s e promover a inclusão social participat­iva.

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