Ex-militares inseridos em projectos sociais
Mais de 2.900 ex-militares serão inseridos em projectos de inserção social nos próximos meses, anunciou no Uíge o secretário de Estado da Acção Social Lúcio Gonçalves do Amaral.
Ao discursar no enceramento do seminário provincial de disseminação e orientação metodológica do Plano Integrado de Desenvolvimento Local e Combate à Pobreza, o secretário de Estado referiu que os ex-militares constituem prioridade no Plano Integrado de Desenvolvimento, pelo contributo que podem dar no processo de desenvolvimento da província e simultaneamente facilitar a reintegração social dos mesmos de modo sustentável.
O seminário, que reuniu membros do governo, administradores municipais, autoridades tradicionais, parceiros sociais e representantes de distintos departamentos ministeriais provenientes de Luanda, teve como objectivo recolher contribuições e transmitir aos administradores a filosofia do Executivo voltada para a descentralização e desconcentração dos serviços públicos e a municipalização dos serviços sociais básicos.
Durante o seminário foram apresentados vários temas como apresentação do Plano Integrado de Desenvolvimento, procedimentos de execução do plano integrado, programa de municipalização da acção social, mecanismos de coordenação do Plano Integrado e abordagem sobre o cartão Kikuia.
Lúcio Gonçalves do Amaral defendeu maior engajamento dos administradores municipais na execução das suas tarefas, aplicando os recursos de forma criteriosa, em obediência às linhas de orientação estabelecidas superiormente no Plano Integrado.
Os 2.905 ex-militares que ainda estão por atender na província devem merecer uma atenção especial
“Os 2.905 ex-militares que ainda estão por atender na província do Uíge devem merecer uma atenção especial por parte dos administradores municipais, na elaboração de projectos de inclusão. No entanto devo lembrar que os projectos iniciados no exercício anterior devem ser concluídos, pois só assim serão úteis e proveitosos para as comunidades, para alargar o acesso das populações aos serviços sociais básicos”, salientou.
A vice-governadora para o sector Económico, Político e Social, Catarina Pedro Domingos, referiu que é necessário imprimir maior dinâmica no paradigma de acção social integrada, com vista a prever riscos para a protecção das populações vulneráveis e promover a inclusão social participativa.