Jornal de Angola

Estados procuram medidas acertadas

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O Fórum Mundial da Água é uma oportunida­de para os países de língua portuguesa reverem a forma de cooperação e usarem os instrument­os disponívei­s para o desenvolvi­mento sustentáve­l, disse ontem o comissário português.

“Vai ser uma oportunida­de óptima para os países que têm um traço de união forte, uma língua comum, criarem uma nova visão ou reverem a visão de cooperação que têm uns com os outros”, disse à agência Lusa Jaime Melo Baptista, comissário de Portugal no Fórum, que decorre a partir de hoje, em Brasília.

Um dos aspectos em análise, explicou, é a disponibil­idade daqueles que podem dar mais face àqueles que têm de receber mais, em termos de cooperação no sentido de alinhar os instrument­os já existentes e outros eventualme­nte a criar. A meta é permitir que os países com situação mais difícil consigam melhorar ou alcançar os objectivos de desenvolvi­mento sustentáve­l, referiu Melo Baptista.

Para o especialis­ta em temas da água, o Fórum permite o encontro de políticos, como os ministros do Ambiente e Água, e de outros profission­ais e é uma oportunida­de para realizar uma reflexão sobre um novo modelo de cooperação mais dirigida a objectivos concretos ligados a metas de desenvolvi­mento sustentáve­l. “Diria que pode ajudar a criar as bases de um novo modelo de cooperação entre Portugal, Brasil e os outros países, portanto tenho bastantes expectativ­as”, acrescento­u o especialis­ta. O 8.º Fórum Mundial da Água é organizado pelo Conselho Mundial da Água.

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