Parteiras são formadas em saúde reprodutiva
Acção formativa promovida pela Direcção Provincial da Saúde contou com mais de duas dezenas de participantes
Um total de 25 parteiras dos municípios do Alto Zambeze, Cameia, Kamanongue, Luau, Luacano e Moxico terminaram com êxito na cidade do Luena, província do Moxico, o curso de especialização sobre saúde reprodutiva.
A acção formativa decorreu durante 18 meses com aulas teóricas e práticas, consubstanciada em matérias sobre gravidez na adolescência, pré-natal, recémnascidos, planeamento familiar, consulta pós-parto, ginecologia e infecções sexualmente transmissíveis.
O curso, promovido pela Direcção Provincial da Saúde do Moxico, em parceria com o Instituto Politécnico de Saúde local, foi ministrado por quadros angolanos e de nacionalidade cubana.
O director provincial da Saúde, Sebastião Ramalho, disse no encerramento do curso que a formação se enquadra no plano estratégico de Saúde Reprodutiva, com vista à diminuição da morbimortalidade materno-infantil, por meio de acções concretas que garantam o acesso a serviços de saúde sexual e reprodutiva de qualidade.
Sebastião Ramalho sublinhou que a utilização dos serviços de saúde maternoinfantis na província são ainda limitados apesar do número de partos assistidos, “dai a necessidade de o Ministério da Saúde trabalhar para a melhoria da humanização dos serviços à população”.
O responsável da Saúde na província do Moxico pediu às recém-formadas que materializem com eficácia as matérias que aprenderam: “A situação económica que o país atravessa não deve impedir a materialização dos objectivos traçados pelo Ministério da Saúde, particularmente na melhoria dos serviços à população.”
Os cuidados primários de saúde, disse Sebastião Ramalho, “vão continuar a ser factores-chave, assim como a vigilância activa, formação, supervisão, logística, educação e comunicação.”
As especialistas em saúde reprodutiva começaram já desempenhar as novas actividades nas respectivas localidades.
A situação económica que o país atravessa não deve impedir a materialização dos objectivos traçados pelo Ministério da Saúde, particularmente na melhoria dos serviços