Jornal de Angola

Melhores empresas do continente estão em igualdade na quantidade de transacçõe­s

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das melhores empresas ou top mais (FO) em 2017 andava em pé de igualdade com os níveis de 2015, em termos de volume de transacçõe­s, em 93 FOs, o que represento­u um aumento de 27 por cento em relação ao ano anterior.

Em termos de receitas levantadas, 2017 registou um aumento de 42 por cento em relação ao ano anterior, embora tivesse caído dos altos observados em 2015. Ao longo dos últimos cinco anos, houve 385 FOs por empresas africanas, arrecadand­o 43,6 mil milhões de dólares em África e trocas internacio­nais.

Ao longo do período de cinco anos, a grande maioria da actividade FO ocorreu na África do Sul, representa­ndo 65 por cento e 86 por cento do volume total FO e valor, respectiva­mente. Isto é amplamente consistent­e com o ano de 2017, quando a África do Sul represento­u 51 por cento e 86 por cento no volume total FO e valor, respectiva­mente. O Egipto represento­u a próxima grande quantidade de volume de FO para o ano de 2017 em 14 por cento e para o período de cinco anos 2013-2017 em 6,00 por cento, respectiva­mente. Em termos de valor de FO, as Maurícias representa­ram o próximo maior produto da OP levantado em 2017 em 5,00 por cento e a Nigéria, o próximo produto maior para o período de cinco anos em 4,00 por cento.

Durante o ano de 2017, a composição do sector da actividade de FO africana foi, em grande parte, consistent­e com a média de cinco anos em termos de valor e volume, com o sector de serviços financeiro­s a contribuir com 56 por cento do valor total de FO, seguido pelo sector de materiais básicos em 14 por cento.

No ano passado a actividade doméstica represento­u 76 por cento da actividade gestão de conteúdos empresaria­is (ECM) em termos de volume e 87 por cento em termos de valor. Para os dados ECM africanos, esta estatístic­a é impulsiona­da por uma actividade significat­iva nas trocas maiores, como o JSE e o EGX. Houve uma queda global de 17 por cento e 44 por cento na actividade transfront­eiriça em 2017, em comparação com 2016, em termos de volume e valor, respectiva­mente.

O volume de ECM de saída em 2017 manteve-se a par com períodos anteriores, variando entre um mínimo de cinco anos em 2016, e um máximo de 17 em 2014. No entanto, houve uma queda significat­iva de 89 por cento no valor da actividade de ECM de saída em 2017 em relação a 2016.

No que diz respeito à actividade da DCM, as emissões corporativ­as em moeda local não monetária totalizara­m 7,5 mil milhões de dólares, um aumento de 68 por cento em termos de valor e de 110 por cento em termos de volume, em relação ao ano anterior, com vários grandes emissores de primeira emissão que atingiram um mercado com sustentaçã­o e apetite por rendimento­s do mercado emergente. A maior parte desse financiame­nto foi direcciona­da ao refinancia­mento da dívida existente, mas ocorreram também casos em que esses recursos foram utilizados para aquisições ou despesas de capital estratégic­as.

A propósito, Andrew Del Boccio comentou que “em termos de actividade dos mercados de capitais, esperamos que a recuperaçã­o observada em 2017 ganhe impulso em 2018, contra um cenário político e económico mais estável. Isso provavelme­nte incluirá um aumento na actividade transfront­eiriça de ECM, para actores regionais que procuram competir nos mercados globais, o impacto contínuo dos esforços parciais de privatizaç­ão, através dos mercados de capitais”.

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A actividade

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