Ministro pede clareza aos gestores da AIPEX
Transparência, responsabilidade e compromisso à nova direcção administrativa da nova Agência angolana de Investimento Privado e Promoção das Exportações (AIPEX), foi o que solicitou ontem, na tomada de posse do novo Conselho de Administração, o ministro da Economia e do Planeamento, Pedro Luís da Fonseca.
Durante a posse dos novos membros, Pedro Luís da Fonseca defendeu ainda a máxima atitude de responsabilidade, nesta fase em que o país está a avaliar algumas dificuldades de natureza financeira e económica, para o qual o Executivo aprovou a implementação do Programa de Estabilização Macroeconómica.
O ministro da Economia e do Planeamento garantiu que vão ser criadas condições necessárias para o crescimento económico sustentável e duradouro, assim que for reactivado o novo quadro para o investimento privado. “Para que o investimento ocorra, face à situação financeira que o país vive, o factor de importância incontornável é efectivamente a criação de condições para a mobilização do investimento”, sublinhou.
A AIPEX é a nova denominação da agência angolana de investimento privado, cujo Conselho de Administração é presidido por Licínio de Vaz Contreiras e integrado por Cláudia da Encarnação Gonçalves Pedro, Lello João Francisco, Sandra Maria Pinto dos Santos e José Chijamba.
Entre os projectos da nova direcção conta-se a criação de um programa de promoção da exportação e de investimento em áreas direccionadas, para reduzir as importações e diminuir as necessidades com matérias-primas, além de se vir a dar um tratamento rápido, com custos baixos, ao processo de validação de projectos de investimento privado.
Essa perspectiva de facilitação inclui a entrada da documentação à concessão do “Certificado de Registo de Investimento Privado”, procedendo-se uma célere articulação institucional com os diversos sectores, para que, em nome dos negociantes estrangeiros e nacionais, possa ser criado um bom ambiente de produção e investimento. A AIPEX pretende ter como países estratégicos o Japão, a Alemanha, a Índia e a China, por serem detentores de grandes soluções tecnológicas e também soluções financeiras.