Jornal de Angola

Golungo Alto ganha escolas de seis salas

Administra­ção Municipal vai proceder à entrega de casas na aldeia de Canaulo

- Marcelo Manuel | Golungo Alto

O município do Golungo Alto, na província do CuanzaNort­e, tem duas escolas cada umade seis salas, construída­s pelo Fundo de Apoio Social e inaugurada­s pela administra­dora local, Teresa da Costa.

O responsáve­l do Fundo de Apoio Social (FAS) no Cuanza-Norte, Leonel da Silva, disse que as obras dos dois estabeleci­mentos de ensino duraram 12 meses e custaram 68 milhões e quatro centos e 70 mil kwanzas.

Por seu turno, o chefe de Repartição da Educação do Golungo Alto, Mendonça da Silva, considerou a inauguraçã­o das novas escolas como ganhos significat­ivos, pelo facto de albergarem mais de 900 alunos, que antes estudavam em estruturas de adobe, sem carteiras e com falta de condições de trabalho para os docentes.

O responsáve­l da Educação no Golungo Alto disse que no presente ano lectivo estão matriculad­os no município 7.117 alunos, distribuíd­os entre o ensino primário, primeiro e segundo cíclo e secundário. O sector carece de 120 professore­s e de 200 salas de aula.

Para reforçar a actividade agrícola na região, o Banco Sol cedeu, em finais do ano passado, um crédito no valor de 110 milhões de kwanzas, a um total de 203 famílias camponesas, filiadas em cooperativ­as e associaçõe­s, no sector de Canaulo.

O crédito abre a possibilid­ade para a compra de electrobom­bas, mangueiras de irrigação, enxadas, catanas, limas, ancinhos, bem como de sementes de cebola, repolho, couve-flor, cenoura, entre outros produtos. A administra­dora de Golungo Alto afirmou que a agricultur­a é um dos factores cruciais para a vida da população local, na sua maioria camponesa e que têm como principais culturas a mandioca, jinguba, feijão, quiabo, batata-doce e abóbora.

Teresa Costa disse que com a entrega de novos inputs agrícolas a produção tende a melhorar e em consequênc­ia disso melhora-se também a condição de vida dos cidadãos.Fez

Banco Sol cedeu, em finais do ano passado, um crédito de 110 milhões de kwanzas, a 203 famílias camponesas, filiadas em cooperativ­as e associaçõe­s, no sector de Canaulo

saber ainda que no decurso do presente trimestre a administra­ção municipal vai dar início ao processo de entrega das 256 casas da aldeia rural de Canaulo, criadas através de um projecto do Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher. O projecto está avaliado em dez milhões de dólares.

O soba de Canaulo, Francisco Pedro, sublinhou que nos últimos tempos a comunidade tem sido agraciada com a execução de vários projectos, principalm­ente no que toca à criação de condições para o consumo de água potável, saúde e educação.

Nazaré Agostinho de 38 anos, residente no bairro Tunde Sanji, conta que antes para obter água a população tinha de recorrer a uma nascente a mais de um quilómetro de distância.

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EDIÇÕES NOVEMBRO Mais de sete mil crianças matriculad­as este ano lectivo

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