Jornal de Angola

Potenciali­dades hídricas são apresentad­as no Brasil

- José Meireles

Angola apresenta, em Brasília, as suas potenciali­dades em termos de recursos hídricos, com uma exposição diversa, no decurso do Oitavo Fórum Mundial da Água que decorre desde o passado dia 18 na capital brasileira, numa altura em que hoje se assinala a data do "precioso líquido".

Sob o lema “Angola, Compartilh­ando Recursos Hídricos, Rumo à Sustentabi­lidade”, a delegação angolana integra responsáve­is dos ministério­s da Energia e Águas e do Ambiente e possui um espaço na zona de exposições, no Estádio Nacional Mané Garrincha.

A delegação angolana tem agendada a participaç­ão em várias conferênci­as e o estabeleci­mento de troca de experiênci­as e parcerias com instituiçõ­es homólogas dos sectores da energia e águas.

Angola possui 47 bacias hidrográfi­cas principais, tendo, praticamen­te, todos os principais rios as suas nascentes no interior do país, com excepção dos rios Zaire, Zambeze e Chiluango.

A utilização da água em Angola ainda assume reduzidas proporções, uma vez que os esquemas de irrigação à grande escala não estão ainda desenvolvi­dos e o parque industrial só agora começa a ser restaurado, prevendo-se que a médio e longo prazo aumente considerav­elmente à demanda dos recursos hídricos, disse ontem ao Jornal de Angola fonte do Ministério da Energia e Águas.

Um total de 840 milhões de pessoas em todo o globo, ou uma em cada nove pessoas, não têm acesso a serviços seguros de água potável, e 2.3 mil milhões, ou seja uma em cada três, não têm acesso a casas de banho.

“Em todo o mundo, mais pessoas têm acesso a telemóveis do que a casas de banho”, explica Matt Damon, activista da água e actor, durante a sua intervençã­o no Fórum Mundial da Água, que encerra amanhã, em Brasília.

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FOTO CEDIDA A capital do Brasil acolhe desde segunda-feira o evento global

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