Potencialidades hídricas são apresentadas no Brasil
Angola apresenta, em Brasília, as suas potencialidades em termos de recursos hídricos, com uma exposição diversa, no decurso do Oitavo Fórum Mundial da Água que decorre desde o passado dia 18 na capital brasileira, numa altura em que hoje se assinala a data do "precioso líquido".
Sob o lema “Angola, Compartilhando Recursos Hídricos, Rumo à Sustentabilidade”, a delegação angolana integra responsáveis dos ministérios da Energia e Águas e do Ambiente e possui um espaço na zona de exposições, no Estádio Nacional Mané Garrincha.
A delegação angolana tem agendada a participação em várias conferências e o estabelecimento de troca de experiências e parcerias com instituições homólogas dos sectores da energia e águas.
Angola possui 47 bacias hidrográficas principais, tendo, praticamente, todos os principais rios as suas nascentes no interior do país, com excepção dos rios Zaire, Zambeze e Chiluango.
A utilização da água em Angola ainda assume reduzidas proporções, uma vez que os esquemas de irrigação à grande escala não estão ainda desenvolvidos e o parque industrial só agora começa a ser restaurado, prevendo-se que a médio e longo prazo aumente consideravelmente à demanda dos recursos hídricos, disse ontem ao Jornal de Angola fonte do Ministério da Energia e Águas.
Um total de 840 milhões de pessoas em todo o globo, ou uma em cada nove pessoas, não têm acesso a serviços seguros de água potável, e 2.3 mil milhões, ou seja uma em cada três, não têm acesso a casas de banho.
“Em todo o mundo, mais pessoas têm acesso a telemóveis do que a casas de banho”, explica Matt Damon, activista da água e actor, durante a sua intervenção no Fórum Mundial da Água, que encerra amanhã, em Brasília.