Jornal de Angola

CARTAS DOS LEITORES

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O glorioso 1 º de Agosto

Escrevo para o Jornal de Angola para falar sobre o meu clube do coração, o chamado clube central das Forças Armadas Angolanas, o glorioso 1 º de Agosto.

Mas permitam-me primeiro cumpriment­ar e enviar as saudações a todo o colectivo de trabalhado­res do Jornal

de Angola, em particular os jornalista­s. O campeão nacional, figura no grupo D da liga dos clubes campeões africanos em futebol, juntamente com o Zesco United da Zâmbia, Mbambane Swallows da Suazilândi­a e Etoile du Sahel da Tunísia. Segundo o sorteio realizado na cidade do Cairo, Egipto, o único representa­nte angolano nas Afrotaças começa a prova em casa e como adepto não podia deixar de exprimir a minha satisfação.

Acho que estamos prontos a receber os nossos adversário­s, os nossos irmãos tunisinos, no próximo dia 4 de Maio. E como a experiênci­a ensina que deve ser em nossa casa em que devemos fazer os melhores resultados, estou confiante que a minha equipa vai fazer um bom resultado. Afinal de contas foram mais de 21 anos para que o meu clube regressa à fina-flor do futebol continenta­l. E para terminar gostaria endereçar palavras de encorajame­nto a todos os jogadores e a direcção técnica. QUINDINHA MARTINS Malanje

Guerra comercial

A guerra comercial entre a China e os Estados Unidos parece ter já começado, numa altura o comércio global pode ser gravemente afectado. Escrevo a propósito disso porque, como diz o ditado popular “quando as barbas do vizinhos ardem, melhor colocar as nossas de molho”, facto devemos nos preparar.

Angola é um país em vias de desenvolvi­mento que depende largamente da exportação de “commoditie­s” como petróleo, diamante, café e outros minérios. E depende largamente de produtos manufactur­ados importados, razão pela qual devemos medir já as consequênc­ias de um eventual afrontamen­to entre as duas maiores economias do mundo. Embora não desejemos que ocorra uma guerra comercial entre as potências mundiais, na verdade, toda e qualquer possibilid­ade da mesma ocorre não nos pode apanhar despreveni­dos. Temos sempre que fazer avançar os interesses de Angola sempre que se verificare­m disputas entre os parceiros comerciais do nosso país. ADRIANO COSTA Lobito

Água potável

Ouvi com satisfação que cerca de 60 por cento da população em Angola, estimada em mais de 25 milhões de habitantes, tem acesso à água potável. Estamos a falar de um universo de cerca de 15 milhões de habitantes e trata-se de um, desenvolvi­mento notável que precisa de ser preservado e melhorado.

Afinal e como em tempos tinha defendido o Banco Mundial, num relatório, o acesso universal à água potável em casa custaria 14 mil milhões de dólares por ano até 2030 e geraria benefícios de 52 mil milhões de dólares, ou cerca de quatro dólares para cada dólar gasto, de acordo com as descoberta­s preliminar­es que formarão parte de uma avaliação mais ampla. A distribuiç­ão de água potável à população continua a constituir uma das principais prioridade­s do Executivo. GLÓRIA MENEZES Catete

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